Novembro foi mais um mês em que os fundos de pensões nacionais conseguiram crescer. Segundo os cálculos da consultora Mercer o crescimento situou-se nos 0,5%
Uma rendibilidade mediana estimada de 0,5%. Este foi o valor que a consultora Mercer chegou para a valorização dos fundos de pensões portugueses no mês de novembro.
Já no YTD, a rendibilidade mediana está nos 5,2%, sobretudo devido às ações que valorizaram 24% desde janeiro. Já nas Obrigações o destaque vai para as Obrigações Taxa Fixa Euro com uma rendibilidade estimada de 2,7%.
Já nas yield das obrigações de dívida privada da zona Euro com qualidade de crédito AA e maturidade superior a 10 anos houve um aumento em novembro, face ao mês anterior, passando de 2,9% para 3%. De notar que este índice é a referência para as taxas de desconto dos fundos de pensões.
Para Rui Guerra, Partner da Consultora, “os resultados de ambos os mercados [ações e obrigações] resultaram da conjugação em Novembro de factores positivos e negativos, reflectindo a actual incerteza sobre a robustez da recuperação económica”.
Também as movimentações fora de Portugal tiveram impacto nos fundos de pensões nacionais. “Por um lado, o desemprego nos EUA continua a baixar, as vendas a retalho a subir e a confiança dos agentes económicos alemães na economia aumentou. Por outro lado, os mercados continuam a reagir negativamente ao início previsto da redução dos estímulos à economia mesmo sem sinais fortes de recuperação do emprego, e aos sinais de abrandamento das exportações da China”, afirma Rui Guerra.