O ano passado trouxe crescimento ao segmento dos Fundos de Pensões. De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios - APFIPP - os fundos de pensões portugueses, cuja a sociedade é associada na APFIPP, geriam mais de 17.976 milhões de euros, um valor que representa uma valorização de 1,2% face ao final de 2015. Em termos monetários, o montante cresceu cerca de 200 milhões de euros no decorrer do ano passado.
Das entidades associadas, seis fecharam o ano passado com um património superior a mil milhões de euros. De todas elas, a entidade que lidera o segmento é a Ocidental Pensões, que fechou o ano passado com um património superior a 5.100 milhões de euros. Em termos práticos, o montante sob gestão na entidade cresceu 0,6% ao longo do ano passado, o que em termos monetários representa um acréscimo a rondar os 30 milhões de euros.
Acima dos 3.000 milhões de euros surge uma entidade. Trata-se da CGD Pensões que fechou o ano de 2016 com um património sob gestão de 3.440 milhões de euros, depois de um crescimento de quase 1% no ano passado. Com um valor praticamente inalterado vem a BPI Vida e Pensões. Em 2015 o valor sob gestão ascendia a 2.419 milhões enquanto que no final de 2016 o montante ascendia a 2.418 milhões de euros.
Restantes abaixo dos dois mil milhões
As restantes três entidades que superam a barreira dos mil milhões de euros, não chegam aos dois mil milhões de euros. Com 1.927 milhões de euros vem a GNB Gestão de Ativos, seguido da SGFP do Banco de Portugal que tinha, sob sua responsabilidade, mais de 1.844 milhões de euros. A Futuro é a outra entidade que supera esta barreira, ao gerir no final de 2016 mais de 1.468 milhões de euros.
As entidades com mais de mil milhões de euros em património
Fonte: APFIPP no final de 2016