Apesar da queda no quinto mês do ano, os fundos de pensões nacionais apresentam uma rendibilidade mediana estimada de 4,5% em 2015.
Depois de nos primeiros três meses do ano os fundos de pensões nacionais terem apresentando rendibilidades medianas estimadas positivas, os meses seguintes foram marcados a vermelho. De acordo com a consultora Mercer, no mês de maio a queda foi de 0,2% com o “desempenho negativo das obrigações” a marcar a diferença no período. A queda maior aconteceu nas ‘Obrigações de Taxa Fixa’ que registaram um retorno negativo de 1,2%. A entidade considera que “o mercado obrigacionista obteve uma rendibilidade negativa devido ao aumento das yields na generalidade dos países e qualidades de crédito”.
Já as ações avançaram 1,1% no mês passado. De acordo com o comunicado da consultora, a performance positiva das ações deveu-se a diversos factores. “Na Europa, a valorização do euro e os dados económicos apresentados por algumas economias europeias influenciaram positivamente a performance. A subida do preço do petróleo e a valorização de outras commodities tiveram um impacto positivo no mercado acionista global”, pode ler-se no comunicado oficial.
Rendibilidade de 4,5% em 2015
Já no acumulado dos primeiros cinco meses do presente ano o cenário é bastante diferente. Desde do inicio do ano até ao final do mês passado, a rendibilidade mediana estimada dos fundos de pensões portugueses é de 4,5%. Para este valor em muito contribuem a subida das bolsas, com as ações europeias a avançarem 13,3% e as restantes 5,7%. Na parte da carteira que diz respeito a obrigações a rendibilidade é mais modesta, situando-se nos 0,8%.