Depois da queda no mês passado, os fundos de pensões nacionais voltaram a subir, apresentando uma rendibilidade mediana estimada de 0,1%.
No mês de outubro, os fundos de pensões nacionais voltaram a apresentar ganhos, depois de no mês de setembro terem sofrido uma queda. De acordo com o relatório da Mercer, relativo ao mês de outubro, a rendibilidade mediana estimada situou-se em 0,1%. O maior impulso veio das obrigações que apresentam uma subida de 0,3%, contrastando com a queda de 0,2% que aconteceu nas ações. “A performance do mercado obrigacionista foi positiva. Na Europa, o BCE implementou o programa de compra de obrigações”, pode ler-se no relatório.
No entanto, em termos individuais, foram as ações fora da Europa que mais cresceram, com uma rendibilidade estimada de 2,1%. A volatilidade foi a causa de tanta instabilidade. “Na Europa a performance negativa foi influenciada pelos resultados dos testes de stress efectuados pelo BCE a bancos Europeus”. Já fora da Europa, onde ocorreu o maior aumento no mês, “os estímulos relativos à economia japonesa e o crescimento acima do esperado do PIB norte-americano contribuíram positivamente para a performance”.
Mais de 6% em 2014
Os primeiros nove meses do ano trouxeram uma rendibilidade mediana estimada aos fundos de pensões nacionais acima de 6%. A classe das obrigações, que junta as obrigações de taxa fixa euro, taxa variável euro e obrigações fora da zona euro, cresceram 7,2% enquanto as ações conseguiram um crescimento mais modesto, na ordem dos 5,7%.