Fundos estrangeiros representam 20% dos ativos detidos pela gestão discricionária

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Créditos: Ricardo Resende (Unsplash)

A 31 de julho de 2023, o valor das carteiras sob gestão discricionária atingiu os 24,74 mil milhões de euros de ativos sob gestão. Os dados lançados pela APFIPP dão conta de um aumento de 1,7% face ao início do presente ano, mas uma queda de 5,2% quando comparado com os dados de igual período do ano anterior.

Os dados apresentados dizem respeito às entidades associadas da APFIPP. Segundo se pode ler no relatório mensal, os valores apresentados representam 73,6% do valor global das carteiras sob gestão discricionária. Analisamos agora a composição das mesmas carteiras.

Composição das carteiras sob gestão discricionária

Fonte: APFIPP, Relatório Estatístico Mensal gestão Patrimónios. Dados a 31 de julho de 2023.

Como podemos constatar, estas carteiras são maioritariamente compostas por obrigações de dívida pública. Esta classe de ativos representa 54,54% do total dos ativos sob gestão. Segue-se a classe dos fundos de investimento mobiliários, com uma predominância de 21,68%.

É nesta segunda classe de ativos mais representada que focamos o resto da nossa análise. Ao todo, falamos de 5,36 mil milhões de euros alocados a fundos de investimento dentro das carteiras sob gestão discricionária. O subsegmento mais representado, com 8,98% do total, é o dos fundos de investimento mobiliários de ações estrangeiros. Segue-se o de subsegmento dos fundos de investimento mobiliários de obrigações estrangeiros com 8,71% do total de ativos sob gestão. Feita a soma, os fundos de investimento mobiliários estrangeiros representam 20,16% do total das carteiras.

No que concerne os fundos de investimento mobiliários nacionais, estes representam 1,51% dos ativos, o equivalente a 374 milhões de euros. Dos fundos nacionais, os mais representados também são os de ações e, a seguir, os de obrigações.