Fundos Flexíveis: foco no Brasil deu boas rendibilidades

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Os primeiros quatro meses do ano foram dramáticos para os mercados financeiros, embora no passado mais recente as coisas se tenham equilibrado. São mais de 20 os fundos de investimento nacionais que a  Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – classifica como flexíveis, sendo que nesta categoria encontramos os fundos que “não assumem qualquer compromisso quanto à composição do património nos respectivos documentos constitutivos”, segundo a Associação.

Depois de bons resultados de 2015, o ano de 2016 tem castigado os fundos flexíveis nacionais, com as exceções a irem para os produtos que investem no mercado brasileiro. De todos os fundos que compõem a categoria, existem dois que têm sobressaído... e de que maneira: o BPI Brasil e ainda o NB Brasil.

O primeiro é gerido por José Mendes da BPI Gestão de Activos e regista, nos primeiros quatro meses do ano, uma rendibilidade de 23,55%. Este fundo gere mais de 22 milhões de euros com o maior investimento em carteira a ser realizado em títulos de dívida pública do país. Recentemente, João Caro Sousa, gestor da BPI Gestão de Activos, escreveu na Funds People sobre a evolução da situação económica e política no Brasil, sendo que as últimas semanas trouxeram muitas novidades.

Já o fundo da GNB Gestão de Ativos atinge uma rendibilidade de 12,21% no período em questão. Segundo a página na internet da gestora, o fundo é gerido por Ricardo Santos, que tal como João Caro Sousa, comentou recentemente a situação no Brasil. De acordo com a ficha do produto, referente ao mês passado, o que mais ajudou o produto em abril foram as “fortes performances dos ativos brasileiros em todas as classes de ativos”.

CA Flexível ‘sobrevive’

Dos restantes produtos flexíveis, apenas um consegue ter rendibilidade positiva nos primeiros quatro meses do ano. Trata-se do CA Flexível, gerido pela Crédito Agrícola Gest, que atinge uma rendibilidade marginal de 0,01%.