Estes e os fundos imobiliários representam, no final do ano passado, 75,8% da carteira dos recursos fora do balanço do grupo.
Os fundos de investimento mobiliário (FIM) do Montepio cresceram 30% no ano passado, acima das restantes componentes que integram a carteira de recursos fora do balanço do grupo, de acordo com o relatório e contas de 2012.
No final do ano passado, “a carteira de recursos fora do balanço era composta maioritariamente por fundos de investimento mobiliário e imobiliário, que representavam 75,8% desses recursos, salientando-se o crescimento da componente de fundos de investimento mobiliário em 30,5%”, refere o Montepio, no relatório. No final de 2012,os FIM ascendiam a 347,2 milhões de euros, o que compara com 266,1 milhões de euros no período homólogo de 2011.
Nos fundos imobiliários, o montante situou-se em 698,8 milhões de euros a 31 de Dezembro de 2012, superior em 10,9% aos 629,9 milhões registado um ano antes. Entre os recursos fora do balanço referência ainda para os fundos de pensões, componente que cresceu 3,3%, passando para 185,6 milhões de euros, de 179,6 milhões no final de 2011.
No total, estes recursos de clientes, que incluem ainda a componente de bancasseguros – que decresceu 18,7% para 148,6 milhões de euros -, tiveram em 2012 um aumento de 9,7% para 1,38 mil milhões de euros.
As comissões líquidas consolidadas subiram 11,6% para 104,9 milhões de euros, influenciadas, sobretudo, pelo contributo das comissões de operações de crédito e “pela evolução positiva das receitas da gestão de activos de activos, beneficiando do acréscimo da captação de recursos fora do balanço, nomeadamente fundos de investimento”, de acordo com o referido documento.