Verificam-se também em julho algumas variações muito marcadas dos pesos de determinadas classes de ativos no agregado das carteiras dos FIM.
Julho revelou-se um mês complicado para o segmento de fundos mobiliários nacional. O agregado dos Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários e dos Fundos de Investimento Alternativo recuou 1,77% para um total de 11.977,6 milhões de euros. Isto representa um novo retrocesso abaixo da barreira dos 12.000 milhões e uma perda em termos absolutos de 216 milhões de euros, apesar de julho ter sido um mês em que alguma calma regressou aos mercados de obrigações e os mercados de ações mostraram algum fulgor.
Investimento por classe de ativos
O agregado das carteiras dos fundos de investimentos nacionais reflete um aumento de 6,5% na alocação a dívida pública estrangeira, por oposição à nacional, que viu o valor a recuar 1,5% no mês. Ao nível das obrigações ambas as categorias - nacional e estrangeira - recuaram no mês, muito embora a classe de ativos de obrigações nacionais tenha recuado mais (-3,5%) do que as estrangeiras (-2,7%).
As ações estrangeiras, por outro lado, viram o seu peso crescer em 3,9%, sendo agora uma classe de ativos que representa 10% do agregado das carteiras dos fundos mobiliários nacionais.
Nota também para o decréscimo de 7,1% da rubrica de liquidez, o que representa um montante de quase 200 milhões de euros.