Fundos mobiliários são “quem” mais avança nas carteiras da gestão de patrimónios desde o início do ano

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CitroenAZU, Flickr, Creative Commons

De janeiro para fevereiro a gestão de patrimónios nacional registou um avanço de 2,7%, o que se traduziu num incremento dos 54.700 milhões de euros para os 56.282 milhões nos ativos sob gestão deste segmento de negócio. Se a análise for feita desde o início do ano, realça-se um crescimento no volume gerido muito próximo dos 4%.

Os dados que a APFIPP agora revela no relatório referente à gestão de patrimónios no mês de fevereiro, indicam que, sem novidade, a dívida pública continua a ser a classe de ativos que mais pesa na estrutura das carteiras de gestão de patrimónios, com 39,8% de preponderância. Segue-se a posição ocupada pelas obrigações diversas que compõem 29,9% das carteiras.

A classe que mais aumentou no mês...

Em fevereiro a classe de ativos que ganhou maior força, eventualmente devido a algum clima de incerteza sentido nos mercados, foi a “Liquidez+outros”, que registou um aumento de importância relativa de 0,6%. Segundo as informações da Associação, no final do segundo mês do ano, esta componente perfazia 14,7% dos portfólios das S.G.P (Sociedades Gestoras de Patrimónios).

... e no ano

Desde que 2015 arrancou há que destacar a “força” conseguida pelos fundos de investimento mobiliário. A APFIPP relata que estes produtos são a classe de ativos cujo peso mais aumentou nas carteiras da gestão de patrimónios portuguesa, desde o início do ano.

Os dados da APFIPP mostram que os fundos mobiliários passaram de 5,8% de preponderância, para os 6,7%.