Fundos multiativos defensivos e fundos PPR: “os líderes isolados”

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Como lhe demos conta os “fundos PPR captam 40% das subscrições líquidas desde o começo do ano”. Hoje analisamos, por seu lado, as categorias que mais cresceram em termos de AuM, e as que se mostram mais robustas ao nível dos ativos sob gestão. Uma análise apresentada na tabela em baixo, com os dados divulgados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimentos, Pensões e Patrimónios (APFIPP), em outubro de 2020.

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As duas categorias de fundos que "se destacam isoladamente na tabela" com maior volume de ativos sob gestão são a categoria de fundos multiativos defensivos e os fundos PPR, com 2921,4 milhões de euros e 2811,1 milhões de euros, respetivamente. Só estas duas categorias de fundos somam 41,8% do total do mercado, o que representa uma fatia extremamente robusta no mercado nacional. Tem sido notória a evolução no volume de gestão de ativos nestas categorias, porém, qual será o “charme” dos fundos multiativos e o que tem feito com que os investidores nacionais se enamorem por eles? Esta é uma pergunta à qual a FundsPeople foi procurar resposta. No projeto Insights Portugal foi promovido um encontro entre os responsáveis dos produtos para perceber melhor não só as suas características, mas também as suas especificidades.

O top três de categorias de fundos com maior volume de ativos sob gestão completa-se com os outros fundos de ações internacionais, com 1088 milhões de euros sob gestão no mês de outubro.

PPR: maior crescimento absoluto

Desde o início do ano, a categoria que mais cresceu, em termos percentuais foi a dos fundos de mercado monetário euro, que representa uma variação de 51,7%, ou seja, 127,9 milhões de euros. Já em termos absolutos, os fundos PPR verificaram o maior crescimento desde o início do ano 2020, com um incremento no volume de ativos sob gestão de 242,1 milhões de euros (9,4%) – esta categoria de fundos foi também a que registou o mais robusto saldo entre subscrições e resgates.

A 31 de outubro de 2020, o valor de ativos geridos no mercado nacional pelos fundos de investimento mobiliário ascendia a 13.385,8 milhões de euros, o que espelha um crescimento de 3% desde o início do ano e 1,2% relativamente ao mês anterior.