Perante o desempenho negativo dos principais mercados, os fundos cujas carteiras são compostas por posições longas e curtas no mercado de acções mantiveram-se em destaque.
A categoria ANBIMA que engloba os fundos multimercados apresenta as maiores rendibilidades na indústria nos primeiros três meses do ano. Em média o retorno obtido foi de 0,98% superando índice representativo da indústria de 'hedge fund'' (IHFA), no Brasil, que obteve 0,68% no ano.
Dentro desta, os fundos 'Long and Sgort' - Neutro e 'Long and Short' - Direccional são os que apresentam maiores rendibilidades acumuladas no período na indústria, com subidas de 2,82% e 3,09%, respectivamente, batendo, uma vez mais, o IHFA que registou uma valorização no ano de 2,11%.
Contudo, o destaque de rendibilidades da categoria e indústria, quando analisada a rendibilidade acumulada dos últimos doze meses, vai para os fundos multimercados trading com 16,61%. Estes fundos registaram, no entanto, uma correcção neste primeiro trimestre tendo registado um retorno negativo de 2,54%.
No panorama geral, verifica-se uma forte penalização nestes primeiros três meses do ano nos fundos de acções, pressionados pela queda de 7,55% do iBovespa. Os fundos acções livre são a única excepção, apresentando um retorno positivo de 0,51%.
Na classe de obrigações, os fundos "renda fixa" alcançam um retorno de 1,50% no ano e os Referenciado DI, melhores nesta categoria, uma rendibilidade de 1,67%. Apenas os fundos de renda fixa índices tiveram um desempenho menos positivo, recuando 0,85%.