Mercados encerram um ciclo de subidas com a maior queda semanal do ano, más notícias empresariais com destaque para os resultados dos grandes retalhistas e da Cisco colocaram os investidores com um pé atrás.
Com poucos dados económico/empresariais relevantes até Setembro o S&P500 confirmou um padrão de duplo topo (gráfico, time-frame diário) que deve empurrar o índice para a zona dos 1630 pontos e com isso validar o duplo topo semanal que indiquei na última análise. A acontecer os máximos nos Estados Unidos para este ano deveram já ter sido atingidos, ou a existirem novos a amplitude da subida não será expressiva
Em termos de notícias destaque para:
a) O desinvestimento em activos de longo prazo nos Estados Unidos, que acelerou para um défice de $66.9 mil milhões em Junho. China continua a ser o investidor estrangeiro que detém mais dívida americana seguida do Japão
b) Mercado imobiliário canadiano que tem estado ao rubro corre agora o risco de sofrer uma queda acentuada com os mais recentes indicadores a indicarem uma estagnação no crescimento do negócio
c) A semana passada tivemos também a entrega da informação sobre transacções por parte dos grandes gestores e fundos nos Estados Unidos, sendo possível ter conhecimento dos negócios efectuados no 2º trimestre pelos grandes investidores mundiais como Warren Buffet, George Soros e David Einhorn
d) A PIMCO, maior gestora de obrigações do mundo afirmou que é boa altura para se investir em dívida de mercados emergentes depois da maior queda de uma década no seu valor ter levado as yields a subir acentuadamente.
Para esta semana há que ter em conta os dados que vão sair das minutas do FED e o Manufacturing PMI Chinês, ambos no dia 21, terminando a semana com o PIB Alemão e Inglês. De entre estes as minutas serão vistas como um importante indicador para o assunto e pergunta do momento
Quando vai o FED começar a reduzir o programa de compras de activos?