Na nota estatística publicada pela CMVM relativa ao mês de agosto, verifica-se que o volume mensal das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas decresceu em todos os segmentos.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários revela, no relatório publicado relativo ao mês de agosto, que o valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas pelos intermediários financeiros ascendeu a 4.733,5 milhões de euros, o que representa uma queda de 36,1% face ao mês anterior. Recorde-se que no mês de julho este valor também registou um decréscimo, mas que se ficou pelos 6,5%.
Fonte: CMVM, 31 de agosto
Em termos globais e no que diz respeito aos tipos de valores mobiliários, a variação mensal mais acentuada verificou-se no segmento de dívida privada, onde o valor das ordens decresceu 47%. Não obstante, o valor das ordens relativas a instrumentos financeiros de dívida pública registou uma quebra de 39%.
No valor das ordens de residentes, por sua vez, verificou-se um decréscimo de 31,7%, sendo que do lado do valor das ordens de não residentes a queda foi de 39,4%.
Por outro lado, verificou-se uma queda no volume de ordens recebidas tanto da parte da rubrica Gestão de Ativos, como da parte da rubrica Seguros - 30,7% e - 37,1%, respetivamente. Alargando o período em análise, verificamos que o valor total das ordens da rubrica Gestão de Ativos regista uma quebra de 36,4% desde o início deste ano.
Fonte: CMVM, 31 de agosto
Do lado das ordens sobre instrumentos financeiros, verificou-se um aumento do volume de ordens para 5.608,9 milhões de euros (um aumento de 13,4% face a julho), “enquanto que o número de contratos negociados recuou 12,7%”, revela o relatório. Os CFD’s, por sua vez, representaram mais de metade do valor negociado, “tendo as transações subido 5,4%”.
Fonte: CMVM, 31 de agosto
Quanto aos principais destinos das ordens executadas sobre ações fora de Portugal, destacaram-se a Alemanha, Estados Unidos e França. Já do lado das ordens sobre títulos de dívida, os principais destinos foram a Alemanha, Reino Unido e Luxemburgo.
O relatório completo pode ser consultado aqui.