Apesar da redução do montante aplicado em dívida pública denominada em euros, esta continua a representar mais de 45% do montante total aplicado pelas entidades gestoras de patrimónios.
O fim do mês de abril terminou, de acordo com o relatório revelado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, com uma redução de 0,14% no montante sob gestão total das entidades gestoras de patrimónios nacionais (associadas APFIPP) – o montante desceu de 58.333,1 milhões de euros para os 58.253,3 milhões de euros. No que diz respeito à evolução do montante sob gestão de cada entidade, a Dunas Capital foi a entidade gestora que apresentou maior variação mensal, com um crescimento de 4,05%. Não obstante, a sua quota de mercado manteve-se diminuta em comparação com as restantes entidades.
Em termos de quota de mercado, a Caixagest manteve a preponderância, apresentando uma quota de mercado de 38,70%. Seguem-se a BMO GAM, com 25,02%, e a BPI Gestão de Activos, com 12,09%.
Fonte: APFIPP, abril de 2018
Montante aplicado em dívida pública em dólares sobe
No que diz respeito à evolução das aplicações das carteiras das entidades gestoras de patrimónios, a dívida pública continua a ser a classe de ativos mais preponderante em carteira, representando 45,34% do total. Ainda assim, verificou-se uma alteração dentro desde segmento, com o montante aplicado em dívida pública denominada em dólares a subir 3,99%. Do lado oposto ficou o montante aplicado em dívida pública euro, que desceu 0,07% face ao mês de março. Ainda assim, este continua a ser o segmento mais preponderante, representando 45,18%.
A segunda classe de ativos mais preponderante continua a ser o segmento 'outras obrigações' – 27,47% do total –, sendo que também se verificou a mesma tendência. Isto é, o volume de aplicações em obrigações denominadas em euros desceu e o volume das aplicações em obrigações denominadas em dólares subiu.
Por outro lado, verificou-se um aumento da preponderância das unidades de participação em fundos de investimento mobiliário na carteira das sociedades gestoras de património, cujo volume de aplicações cresceu 3,32% para 7.518,3 milhões de euros. Neste segmento, por sua vez, as unidades de participação em fundos de ações e obrigações estrangeiros são as categorias que maior preponderância continuam a apresentar.
Fonte: APFIPP, abril de 2018