O segmento de gestão de patrimónios cresceu no mês passado. Uma variação positiva de 0,3% e que coloca o valor das carteiras sob gestão discricionária nos 56 mil milhões de euros.
Março foi um mês positivo para o segmento de gestão de patrimónios1. Cresceu 0,3% uma variação positiva que coloca o valor das carteiras sob gestão discricionária nos 56 mil milhões de euros.
O relatório da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – revela, contudo, que quando comparado com o mesmo mês do ano passado, há um decréscimo de 3,6% nos montantes sob gestão. A classe de ativos com maior peso nas carteiras continua a ser a da Dívida Pública (41,6%), seguida das Obrigações Diversas (27,2%).
Gráfico: APFIPP, dados de 31 de março
Entidades: pódio inalterado
No que diz respeito às sociedades gestoras associadas na APFIPP com maior expressão, o pódio continua inalterado. Tal como em janeiro e fevereiro, a Caixagest continua a liderar com 22.349,6 milhões de euros. Note-se que esta entidade gestora tem vindo a aumentar a sua quota de mercado: em janeiro tinha 39,5%, em fevereiro 39,6% e em março 39,9%. Esta foi, além disso, a entidade que mais cresceu em valores absolutos com 235,3 milhões de euros (1,1%). Em segundo lugar, sem surpresas, está a BMO GAM, com 13.023,1 milhões de euros e uma quota de 23,3%. A fechar o top 3 está a BPI Gestão de Activos com 6.727,3 milhões de euros e uma quota de 12%.
1De acordo com dados da CMVM, em 28 de fevereiro de 2017, os montantes geridos por estas entidades representavam 89,9% do valor total da gestão individual de ativos em Portugal.