Gestão de patrimónios derrapa ligeiramente em agosto

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Esfema, Flickr, Creative Commons

No mesmo sentido dos fundos mobiliários nacionais, o segmento de gestão de patrimónios terminou agosto com  um pouco menos de robustez, pelo menos no que aos ativos sob gestão diz respeito. Quem o reporta é a APFIPP, que no seu relatório mensal mostra que no final de agosto o valor das carteiras sob gestão discricionária (representante de 90,2% do valor total de gestão individual de ativos em Portugal) ascendeu a 58.262,1 milhões de euros no mês em causa, o que representa uma diminuição de 0,3% relativamente ao mês anterior.

Em sentido oposto, a gestão de patrimónios consegue “subir” quando se tem em conta o início do ano, mas também nos últimos 12 meses. No primeiro caso, a APFIPP reporta um crescimento de 1,9%, enquanto que desde agosto de 2017 o crescimento é mais acentuado, na ordem dos 3%.

Caixagest cimenta primeiro lugar

Num mês em que apenas três casas gestoras conseguiram um crescimento percentual positivo, é de destacar a “afirmação de posto” da Caixagest.

A entidade líder neste segmento, com 22.867 milhões de euros de montante gerido, foi a entidade que mais conseguiu avançar em termos absolutos no mês, tendo arrecado mais 49,1 milhões de euros (0,2%). Também desde o início do ano há que ressaltar o bom caminho dos ativos sob gestão da casa, já que também lhe pertence o maior incremento absoluto no período: mais 1.052,9 milhões de euros. A entidade chegou portanto ao final de agosto com 22.867,3 milhões de euros, o correspondente a uma quota de mercado entre as associadas de 39,2%.

Contudo, em termos percentuais, a “vencedora” do mês é a Bankinter Gestão de Ativos, entidade cujos ativos sob gestão cresceram 2,3% no mês em análise, fechando assim agosto nos 538,8 milhões de euros. Desde o início do ano, o destaque vai para a Dunas Capital que aumentou os seus ativos em 25%, terminando agosto com 15,6 milhões de euros.

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Fonte: APFIPP, 31 de agosto