Depois de uma queda de 2,3% no mês de maio, o valor das carteiras sob gestão discricionária regista um aumento no mês de junho. As três maiores entidades gestoras mantêm os seus lugares.
No último relatório sobre a gestão de patrimónios relativo ao mês de junho, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) revela que, ao contrário do mês de maio, o valor das carteiras sob gestão discricionária registou um crescimento de 1,9% face ao mês de maio, ascendendo a 56.176 milhões de euros.
Por outro lado, os ativos sob gestão aumentaram 0,3% desde o início do ano, enquanto que desde junho de 2016 se verifica uma diminuição de 1,7% nos montantes sob gestão.
No que à composição das carteiras diz respeito, no mês em questão a classe de ativos mais preponderante era a da Dívida Pública, que representava 43,7% do total da carteira, seguida das Obrigações Diversas, com 28,1%.
Top 3 mantém-se inalterado
Relativamente às sociedades gestoras, o pódio continua sem alterações. Assim, a Caixagest mantém-se enquanto entidade com maior volume de ativos sob gestão, que ascendeu a 21.357 milhões de euros, o que representa uma quota de mercado de 38%. A BMO GAM, por sua vez, surge no segundo lugar com 14.388 milhões de euros em ativos sob gestão e uma quota de 25,6%. O terceiro lugar pertence novamente à BPI Gestão de Activos, que detém uma quota de mercado de 12,3% e um montante sob gestão de 6.901 milhões de euros.