Tanto no caso do fundo de pensões de fundo de pensões de benefício definido (FPBD) como no fundo de pensões de contribuição definida (FPCD), "é de salientar a importância da estratégia de diversificação dos investimentos prosseguida pela SGFPBP, por forma a mitigar o risco de concentração associado às carteiras", refere fonte oficial da sociedade à Funds People Portugal.
E acrescenta ainda que, igualmente em ambos os casos, as políticas de investimento se encontram balizadas por normas regulamentares e "normas internas mais restritivas", sendo a estrutura das carteiras objecto de análise e acompanhamento permanente, com vista à identificação do grau de exposição a diferentes tipos de risco, bem como da respectiva forma de mitigação".
Relativamente ao fundo de benefício definido, cujo património ascendia no final de 2011 a 1.255,1 milhões de euros, o objectivo da gestão financeira "consiste em maximizar a rentabilidade dos activos sob gestão face ao valor das responsabilidades, limitando o risco de redução do nível de financiamento", tendo a política de investimento, para tal, "uma orientação para a cobertura dos riscos implícitos nas responsabilidades assumidas perante a população abrangida", refere a sociedade gestora dos fundos de pensões do Banco de Portugal (SGFPBP).
No caso do fundo de contribuição definida, que tinha um património de cerca de 5,1 milhões de euros em Dezembro de 2011, o objectivo da gestão financeira "consiste em limitar o risco de redução do poder de compra dos participantes e maximizar a rentabilidade real dos fundos sob gestão, tendo presente o horizonte expectável de exigibilidade dos mesmos".
A política de investimento do FPCD, acrescenta a sociedade gestora, "consubstancia-se na possibilidade de escolha, proporcionada aos participantes, entre o investimento numa carteira composta por obrigações e acções (através de 'exchange traded funds') ou numa carteira composta exclusivamente por obrigações".