Gestoras de ativos na mó de cima

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yuzu, Flickr, Creative Commons

O valor das ordens sobre instrumentos financeiros recebidas por intermediários financeiros, registados na CMVM, voltou a subir. Segundo o regulador, entre abril e maio houve um acréscimo de 6,6% na ordens totais recebidas, para os 23.510 milhões de euros. De realçar que os “residentes” voltaram a liderar face aos “não residentes”, depois do mês de abril a situação ter estado invertida. Assim, os residentes deram ordens no valor de 12.140 milhões enquanto os não residentes se fixaram em 11.369 milhões de euros.

Ordens recebidas pelas gestoras de ativos crescem

Em termos mensais o maior aumento, exceptuando “outros institucionais”, aconteceu nas gestoras de ativos para os investidores residentes. Nesta rúbrica o aumento foi de 27% face ao mês anterior, para os 2.350 milhões de euros, com a categoria com a dívida pública a contribuir com praticamente 800 milhões de euros.

Nos investidores não residentes o aumento foi de 22% para os 304 milhões de euros, mas neste caso foram as ações que mais contribuíram com 146 milhões de euros.

Quase o dobro em 12 meses

A doze meses, o valor do aumento para as ordens recebidas pelas gestoras de ativos de investidores residentes já atingiu os 98,9%, totalizando 12.120 milhões de euros. A dívida pública continua a ser o valor mobiliários para investir, com mais de 3.803 milhões enquanto as ações se ficam pelos 3.369 milhões de euros. Os dois valores mobiliários em conjunto representam mais de 59% do total das ordens recebidas por parte das gestoras de ativos em território nacional.

Nos investidores não residentes o valor da subida já vai em 140%, atingindo os 48 milhões de euros. As ações contribuem com 61% para esse valor, enquanto a dívida privada representa 29%.