Previsão de subscrições de quase mil milhões, segundo o Relatório do OE 2013, após uma melhoria nas condições de remuneração deste produto.
O Governo prevê arrecadar 141 milhões de euros com os certificados de aforro (CA), no próximo ano, após a melhoria, a partir de Setembro, das condições de remuneração para este produto, que está com uma taxa superior a 3% (para Outubro é de 3,204%).
Este saldo positivo resulta de uma estimativa de subscrições de 981 milhões e de 840 milhões em resgates, de acordo com o Relatório do OE 2013.
Quanto aos certificados do Tesouro (CT), cuja subscrições ficou suspensa a partir de 1 de Setembro, a previsão é de 60 milhões de euros em amortizações (e saldo de igual montante).
Com estes cálculos, o contributo destes dois produtos para a estrutura de financiamento do Estado deverá ser menor do que no ano anterior, de acordo com o referido no mesmo documento. “Espera-se que, no seu conjunto, os instrumentos a retalho, constituídos pelos certificados de aforro e pelos certificados do Tesouro, registem um decréscimo do seu peso no saldo de dívida em 1,7 pontos percentuais, para 5,%, uma vez que o incremento do financiamento líquido de CT não foi suficiente para compensar o elevado volume de resgates de CA”, sublinha o governo no Relatório do OE 2013.
No final de Agosto, o total que os portugueses tinham aplicado em certificados de aforro era de 9.752 milhões de euros, enquanto em certificados do Tesouro se situava em 1.430 milhões de euros, de acordo com o boletim mensal de Setembro do IGCP.