A entidade gestora H20 AM avançou através de um comunicado publicado no seu site que chegou a uma nova solução para dar liquidez aos investidores que ainda permanecem nos pockets laterais onde a gestora estacionou os ativos problemáticos relacionados com o Grupo Tennor.
A entidade gestora H20 AM avançou através de um comunicado publicado no seu site que chegou a uma nova solução para dar liquidez aos investidores que ainda permanecem nos pockets laterais onde a gestora estacionou os ativos problemáticos relacionados com o Grupo Tennor.
“Depois de avaliar os riscos, prazos e preços dessas soluções, ficou decidido que a reestruturação com vista a racionalizar a exposição dos fundos ao Grupo Tennor proporcionará uma plataforma mais estável de liquidação”, afirmou. E uma dessas soluções envolve a emissão da Primeira Nota Secundária Super Sénior (First Super Senior Secured Note - FSSSN) com vencimento no início de 2022, que inclui reembolsos parciais.
Da gestora adiantam ainda que será na primeira semana de junho que farão uma estimativa dos ativos segregados tendo em conta esta nova situação e que a partilharão com os participantes.
A crise da entidade gestora começou há apenas dois anos, em junho de 2019, quando a Morningstar levantou preocupações sobre a "adequação e liquidez" da alocação de títulos corporativos de vários fundos da gestora e que poderia incorrer num conflito de interesses. Em seguida, ocorreu a suspensão das subscrições e reembolsos de vários de seus produtos e a posterior reabertura acompanhada de mecanismos de liquidação das ações problemáticas. Essa crise na firma de Bruno Crastes acabou por afetar também a estrutura acionista da gestora. No final de 2020, a Natixis IM anunciou a venda progressiva de sua participação na H2O .