High Yield vs Equity: uma falta de consenso

Ramón Carrasco, Nuno Pereira, Paulo Pacheco, Pedro Fernandes. Créditos: Vítor Duarte
Créditos: Vitor Duarte

O mercado de dívida high yield tem parecido uma autêntica montanha russa nos últimos três anos. Um exemplo ilustrativo, o caso dos Estados Unidos, onde as yields deste segmento do mercado de obrigações passaram de um mínimo de 4% em meados de 2021 para muito perto dos 10% na segunda metade de 2022. Isto depois da acentuada subida de yields nos princípios da pandemia e quase igualmente acentuada queda posterior.

As perspetivas de defaults -  um fator importante neste segmento - não são as piores, mas o que o futuro nos espera não é sabido com certeza por ninguém e investir ou não na classe de ativos não é consensual. A questão é: numa mesma empresa, e com os atuais níveis de yield, cupões, carry em obrigações high yield vale a pena investir mais abaixo na estrutura de capital? Ou o conforto de um instrumento de dívida com uma almofada de cupão crescente é o caminho a seguir? Quatro profissionais do mundo da gestão de ativos partilharam a sua opinião numa discussão promovida recentemente pela Carmignac em conjunto com a FundsPeople.