A entidade gestora de patrimónios, reportou em 2021 um ano com uma evolução abaixo das perspetivas e projetos a que se balanceou, dando como razão a volatilidade dos mercados de capitais.
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A IBCO, entidade gestora de patrimónios, reportou em 2021 um ano com “uma evolução abaixo das perspetivas e projetos a que se balanceou” dando como razão a volatilidade dos mercados de capitais “originada por todo o ambiente económico negativo originado pela pandemia do Coronavírus”.
A entidade propõe-se a continuar a atuar de acordo com o seu plano de negócios inicial, “desenvolvendo as suas competências nos segmentos de clientes institucionais e particulares” e não se prevendo uma redução do volume de negócios em 2022. Contudo, da IBCO apontam para um caminho imprevisível, por via das condições económicas e da impossibilidade de “quantificar os danos que a economia vai sofrer com a quebra do consumo e da poupança”.
A entidade gestora reportou receitas de taxas e comissões na ordem dos 496,33 mil euros, ligeiramente acima dos 495,65 do ano anterior. Os resultados líquidos foram de 11,35 mil euros, o que compara com os 4,32 mil euros de 2020.
Ativos sob gestão e fundos de investimento
Os ativos sob gestão e aconselhamento reportados atingiam os 96.750.235 no final de 2021, cerca de 10% acima dos ativos reportados em 2020.
A carteira de ativos sob gestão repartia-se como evidenciado na tabela abaixo. Fica evidente o crescimento do peso dos ativos de liquidez dos 10,03% para os 22,79%, em detrimento da rubrica de obrigações.
No que se refere aos fundos de investimento domiciliados no Luxemburgo com a entidade gestora de patrimónios como gestora, os dados mais recentes disponíveis na Bloomberg mostram que o IBCO SICAV Global Bonds atingia em março de 2022 os 6,02 milhões de euros em ativos sob gestão, enquanto o IBCO Sicav Global Equities atingia os 8,42 milhões. Estes valores comparam com os 4,86 milhões de euros e 9,74 milhões no final e 2020, respetivamente.