Indústria brasileira “a reagir”: Fundos captaram 5,1 mil milhões de reais em março

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JCassiano, Flickr, Creative Commons

Depois de meses de algum “aperto”, a indústria de fundos brasileira parece estar entrar num trilho mais estável. Os últimos dados da ANBIMA demonstram isso mesmo.

No final do mês de março a indústria registou uma captação líquida de 5,1 mil milhões de reais, o que no entender da Associação faz concluir que “a redução do stress financeiro nos meses de fevereiro e de março impactou, em alguma medida, a disposição dos investidores em aplicar em fundos de investimento”.

O grande contributo para este resultado foi dado pelos fundos referenciados DI, que, em março, captaram 2,7 mil milhões de reais. As categorias renda fixa e multimercados, que ainda não tinham registado captação líquida no ano conseguiram no mês de março captar mil milhões e 1,5 mil milhões de reais, respetivamente.

No “Panorama” do mês de março da entidade é também indicado que os fundos estruturados foram uma alternativa de investimento durante o período de elevação de juros.  Assim, no terceiro mês do ano, em que a indústria acumula há 12 meses um resgate líquido de 15 mil milhões de reais, os FIPs (fundos de investimento em participações) e os FIDCs (fundos de investimento em direitos creditórios) apresentaram uma captação líquida positiva de 8,1 mil milhões e 11,7 mil milhões de reais, respetivamente.