Indústria brasileira de fundos captou 59,7 mil milhões de reais em 2013

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Paul Beppler, Flickr, Creative Commons

Dezembro não foi propriamente um bom mês para a indústria de fundos no Brasil. Os resgates líquidos ascenderam aos 516 milhões de reais, o que, segundo a ANBIMA, se justifica com os resgates concentrados em poucos fundos pertencentes às categorias Curto Prazo e Referenciado, de onde saíram 6 mil milhões e 8,9 mil milhões de reais, respetivamente.

Ainda assim, a Associação Brasileira das entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, reforça que a compensação nestes resgates aconteceu por via das captações líquidas nas categorias de Renda Fixa e Previdência, onde no mês de dezembro entraram 12,2 mil milhões e 3,5 mil milhões de reais, respetivamente.

Oscilações nos semestres

Num balanço do ano que passou, a Associação refere que a captação líquida acumulada pela indústria em 2013 foi de 59,7 mil milhões de reais, destacando o bom desempenho da categoria Previdência, onde no ano entraram 22,7 mil milhões de reais. Bons resultados tiveram também a categoria Referenciado DI, que captou 15 mil milhões de reais, e ainda da categoria FIDC, onde deram entrada 14,1 mil milhões de reais.

A ANBIMA destaca ainda que os 59,7 mil milhões de reais captados em 2013 não foram um resultado uniforme. Se no primeiro semestre do ano a captação líquida foi de 103,5 mil milhões de reais (resultado próximo de toda a captação em 2012), no segundo semestre houve um resgate líquido de 43,8 mil milhões de reais.