Indústria brasileira de fundos com saldo positivo

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FutUndBeidl, Flickr, Creative Commons

A captação líquida registada pela indústria no mês de Maio, de 27,5 mil milhões de reais, foi recorde para os meses de Maio, de acordo com a série de dados ANBIMA iniciada em 2002. No mês passado, o número total de fundos era13,295 tendo aberto147 face aos 64 encerrados. A indústria brasileira alcança, assim, um património em fundos de 2.395,2 mil milhões de reais.

Num período no qual todas as categorias registaram subscrições líquidos, o destaque ficou com a categoria de fundos de investimento de direitos creditórios (FIDC), com uma entrada líquida de 12,4 mil milhões de reais, segundo o boletim de fundos de investimento ANBIMA divulgado na semana passada. Com o resultado, que é o maior valor mensal desde Janeiro de 2013, a indústria apresenta também o maior resultado da série no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, de 101,4 mil milhões de reais.

As categorias curto prazo e renda fixa (obrigações) são as de maior captação líquida acumulada no ano, com 22,7 e 22 mil milhões de reais, respectivamente. Estas correspondem a quase metade do resultado obtido pela indústria no período, no qual também se destacam as categorias FIDC, Previdência e Acções.

Boa parte dos ingressos na categoria curto prazo pode ser explicada pela captação líquida de investidores do poder público, cujo património líquido aplicado na indústria (222 mil milhões de reais) acumula crescimento de 17% no ano até Abril.