Apesar do mês adverso de junho, a captação líquida acumulada bate record, segundo dados da ANBIMA.
A indústria registrou em junho o primeiro resgate líquido mensal do ano no valor de 1,3 mil milhões de reais. Apesar do resgate ocorrido durante este mês e do cenário adverso, a captação líquida acumulada no ano, de 102 mil milhões de reais, foi o recorde para o primeiro semestre. O resultado foi impulsionado pelas categorias de Fundos de Investimentos de Direitos Creditórios, Curto Prazo e Renda Fixa (obrigações), e, em boa medida, por clientes dos segmentos Poder Público, Corporate e Private.
Em Junho a categoria de renda fixa (obrigações) obteve a maior captação líquida negativa, no valor de 6.111,6 milhões de reais, seguida da categoria de curto prazo que registou uma captação líquida negativa de 2.792,4 milhões de reais. Também em terreno negativo, a categoria de Multimercados teve uma captação líquida de 2.666,2 milhões de reais. Já o referenciado DI registou uma captação líquida negativa de 789,6.
No entanto, apesar do valor negativo que registou no mês de junho, a categoria de curto prazo é a que mais captação líquida regista desde que começou 2013, com um valor de 19.943,7 milhões de reais. A mesma situação acontece com a categoria de Renda fixa (obrigações) que apesar do mau desempenho do mês de Junho, acumulou nos meses de 2013 o valor de 16.255,3 milhões de euros. Desta forma, a capatação líquida acumulada no primeiro semestre de 2013 somou um total de quase 102 mil milhões de reais.