Bruno Pinhão, do ActivoBank, e Rui Castro Pacheco, do Banco Best, analisam o comportamento do mercado dos fundos estrangeiros durante o mês de julho.
Para Bruno Pinhão, do ActivoBank, o mês de julho manteve uma tendência semelhante ao mês anterior, continuando “a ser marcado pela influência dos Bancos Centrais, com os mesmos a debaterem e definirem diretrizes futuras no âmbito da política monetária, tendo o BCE revelado que se prepara para anunciar o seu programa de compra de ativos e retirada gradual de estímulos”.
De acordo com o profissional, e com base no ambiente que se vive na Europa, os três fundos mais subscritos na plataforma do ActivoBank foram o UBS (Lux) Strategy Fund - Growth (EUR) N-acc, PIMCO GIS Income E Inc EUR H e UBS (Lux) Strategy Fund - Balanced (EUR) N-acc. O profissional faz questão de sublinhar a entrada de um fundo sobre a China para o top dos mais subscrito, justificado “pela divulgação de vários dados económicos que revelam o bom momento que esta geografia atravessa”.
Relativamente à classe de ativos mais procurada, Bruno Pinhão destaca a categoria das ações, “com os segmentos Europa, Estados Unidos e big caps a serem consensuais aos investidores, como sendo boas oportunidades, perspetivando-se um cenário de crescimento”.
Por outro lado, Rui Castro Pacheco, do Banco Best, destaca dois fundos que não são novidade na componente de fundos de obrigações: PIMCO Income e Jupiter Dynamic Bond. “Dois fundos que têm demonstrado um comportamento muito interessante nas várias fases do mercado”. No entanto, este mês acrescenta um terceiro fundo: Templeton Global Total Return.
Nos fundos mistos, o destaque do profissional vai para os fundos MFS Global Total Return e o Nordea Stable Return. Quanto à categoria de maior risco, as ações, destaca o fundo MFS European Value, “que procura empresas mais sólidas e com negócios bem estabelecidos” e o fundo Oddo Avenir Europe, “que procura empresas ainda de tamanho relativamente reduzido, mas que podem ser grandes players no futuro”.