Os dados de novembro sobre as gestoras de patrimónios, publicados pela APFIPP, mostram que as unidades de participação em fundos mobiliários de obrigações estrangeiros aumentaram nas suas carteiras em 4,4%, fixando-se em 553,9 milhões de euros. Em situação inversa seguiram as UP’s em fundos de ações estrangeiras que caíram 0,6% para os 912 milhões de euros.
Valor total a crescer
Já o valor total das carteiras da Sociedades Gestoras de Património aumentou em 1,3%, fixando o seu valor nos 54,38 mil milhões de euros. Para este aumento em muito contribuiu o aumento das ações em 2,5%, para os 2,47 mil milhões de euros.
As obrigações continuam a ser as que ocupam a maior parte da carteira com 34,9% ou seja 18,96 mil milhões de euros. Logo depois vem a dívida pública com 33,7% da composição da carteira.
Crescimento na dívida em dólares
O maior crescimento, em termos individuais, aparece na dívida em dólares, seja dívida pública ou privada. Na dívida pública na moeda mais transacionada no mundo, o valor aumentou no dobro, para os 33,1 milhões de euros. Já nas obrigações o valor cresceu 15% para os 78,3 milhões de euros.
Também o crescimento em ações norte-americanas foi assinalável ou situar-se nos 5,4% para os 106,7 milhões de euros.
Liquidez também cresce
Nas outras rúbricas, o destaque vai também para o aumento na liquidez em 5,6%, para os 9,5 mil milhões de euros. Já nos fundos imobiliários houve um decréscimo, tanto nas unidades de participação em fundos nacionais como nos fundos estrangeiros. Nos nacionais o decréscimo foi residual (0,2%) para os 1,63 mil milhões. Nos fundos estrangeiros a queda foi de quase 1% para os 12,4 mil milhões de euros.