Já são mais de 50 as entidades com fundos estrangeiros registados no nosso país

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Atualmente em Portugal, segundo os dados disponibilizados pela CMVM, existem 54 entidades estrangeiras com fundos registados no país, o que configura um aumento de cerca de uma dezena de organismos de investimento colectivo estrangeiros (OICVM), face há um ano atrás. Também o número de fundos harmonizados e não harmonizados que estas entidades disponibilizam no nosso país cresceu cerca de 17%, já que no início de 2013 existiam 105 produtos e atualmente esse número ascende a 123 dos quais 116 obedecem à diretiva UCITS e os restantes são fundos não harmonizados.

Atratividade a crescer

Este incremento dá conta da maior diversidade de oferta ao nível de áreas de investimento, geografias, e ainda tipo de ativos, mas deixa também transparecer uma maior atratividade do nosso país perante os players internacionais face há um ano atrás.

Fazendo um balanço em relação ao início do ano passado, o número total de entidades estrangeiras autorizadas a atuar em Portugal aumentou em onze, sendo que no mesmo período existiram duas entidades que já não figuram da lista disponibilizada pela CMVM. São elas a London & Capital AM e a Neuberger Berman Investment Funds.

Da listagem atual fazem parte tanto nomes de reconhecidos grandes players internacionais, como de boutiques especializadas em determinadas classes de ativos/produtos. São elas: Alken, Alliance Bernstein, Amundi, Barclays, BBVA, BNY Mellon, BTG Pactual, Comstage, Credit Suisse, DWS, Dexia, Ethna,  Eurizon, Silk invest, Franklin Templeton Investment, GAM, Goldman Sachs, Henderson, J.P. Morgan, Julius Baer, Legg Mason, MDO Management Company, Merrill Lynch, MFS Meridien Funds, Mirabaud, Muzinich,  Nevastar Finance, NexAM, Nomura,  Nordea, AXA, Pictet, Pimco, Pioneer, Santander, Schroders, Allianz, BlackRock, BNP Paribas, Bradesco, Edmond Rotschild, F&C, Fideliy, HSBC, ING, Invesco, RBS, Threadneedle, Union Bancaire Privée, Vontobel, UBS, Morgan Stanley e Skandia.

Também entidades, na sua génese portuguesas, como a Atrium,  o BPI através do BPI Global Investment Fund Management Company e a ESAF por meio da ESAF International Management e da ESAF Gestão de Patrimónios têm fundos domiciliados no Luxemburgo e que, por isso, figuram na lista destes OICVM constantes da CMVM.

Mais presença brasileira

Nas entidades que figuram atualmente na lista de organismos de investimento colectivo estrangeiros há que destacar por exemplo a entrada do BTG Pactual, que se junta à compatriota Bradesco, deixando assim sobressair o cada vez maior interesse das entidades brasileiras em relação ao continente Europeu.