Além de eleitos os órgãos sociais, foram igualmente aprovadas as linhas de ação para o triénio. Segundo a entidade, estas incluem, entre outras, um conjunto de atividades a desenvolver com vista à dinamização do mercado de capitais.
Na passada sexta-feira, a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) elegeu os órgãos sociais para o triénio 2025/2027, tendo João Pratas sido reeleito para um terceiro mandato.
Além disso, foram igualmente aprovadas as linhas de ação para o período 2025-2027. Segundo a entidade, estas incluem “um conjunto de atividades a desenvolver com vista à dinamização do mercado de capitais nacional, a promoção dos incentivos à poupança e a afirmação dos Organismos de Investimento Alternativo (OIA) Imobiliários como parte da solução para o problema da habitação”.
João Pratas afirma ainda que, no mandato que agora se inicia, a APFIPP “manterá o papel ativo e de referência na sociedade, numa lógica constante de colaboração com as autoridades públicas, supervisores/reguladores e associações financeiras, entre outros intervenientes no mercado, garantindo que os fundos de investimento e de pensões continuam a operar de acordo com elevados padrões de transparência e credibilidade”.
Prioridades da APFIPP para o triénio 2025-2027
De acordo com o divulgado pela APFIPP, as suas prioridades passarão por
- Colaborar na dinamização do mercado de capitais nacional, propondo ao legislador e ao regulador medidas concretas que potenciem investimentos ativos no mercado de capitais.
- Promover a poupança, sobretudo a de longo prazo e a que tem em vista o financiamento complementar das pensões de reforma, defendendo o reforço dos incentivos e acompanhando de forma interventiva o grupo de trabalho instituído em janeiro sobre o sistema de pensões.
- Contribuir para a criação de condições para que os OIA Imobiliários, que, no final do ano passado, detinham um património imobiliário cujo valor ultrapassa os 21 mil milhões de euros, e os fundos de pensões sejam considerados alternativas na resolução do problema da habitação.
- Participar nos processos de alteração dos quadros legais e regulamentares, apoiando as associadas nas adaptações necessárias.
- Continuar a pugnar pela equidade do tratamento fiscal para aplicações de médio/longo prazo entre os vários produtos financeiros.
Por último, a APFIPP procurará ainda “reforçar o crescimento da Associação, suportado por uma robusta condição financeira e pelo investimento no desenvolvimento dos seus quadros, dos meios e ferramentas ao seu dispor”.