Segundo dados da CMVM, o valor sob gestão dos FII, dos FEII e dos FUNGEPI voltou a subir em dezembro, atingindo os 16.302,5 milhões de euros. No último mês do ano foram ainda constituídas 22 sociedades de investimento imobiliário.
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Nos recentemente divulgados Indicadores mensais dos fundos de investimento imobiliário, a CMVM dá conta que, em dezembro de 2024, o valor sob gestão dos FII, dos FEII e dos FUNGEPI atingiu 16.302,5 milhões de euros, mais 378,0 milhões (2,4%) do que em novembro.
A entidade partilha ainda que o montante investido nos fundos de investimento imobiliário subiu 1,3% para 15.152,4 milhões de euros. Nos FEII, o valor aumentou 1,1% para 854,8 milhões de euros e nos FUNGEPI subiu 141,1% para 295,4 milhões de euros.
Olhando para o valor sob gestão do conjunto dos fundos abertos, podemos também verificar que este aumentou cerca de 3% face a novembro, situando-se nos 4.735,1 milhões de euros. Este crescimento deu-se como resultado de o valor sob gestão nos Fundos de Gestão de Património Imobiliário mais do que ter duplicado no mês.
Indicadores agregados FII
Fonte: CMVM
Lynx AM recupera segundo lugar
No último mês do ano deram-se algumas alterações no ranking da quota de mercado dos fundos imobiliários. ASquare Asset Management, com um aumento mensal de 1,56 pontos percentuais, mantém o primeiro lugar, com uma quota de mercado de 13,72%.
Por sua vez, a Lynx Asset Managers recuperou, regressando ao segundo lugar da tabela. Com um crescimento mensal de 0,51 p.p., a entidade apresenta agora uma quota de mercado de 9,51%. Com uma diminuição da sua quota de mercado de 0,11 p.p., a Sierra IG desce um lugar, ocupando o terceiro lugar do pódio com uma quota de mercado de 9,21%.
Por outro lado, a GEF é a entidade que mais viu a sua quota de mercado diminuir no mês (-1,58 p.p.), tendo passado do quarto lugar para o sétimo, com uma quota de mercado de 4,57%.
Número de fundos e quota de mercado
Fonte: CMVM
Novas sociedades de investimento imobiliário e liquidações
Em dezembro foram constituídas 22 sociedades de investimento imobiliário: a TBRI, a Cidade das Rosas e a Dunaplana, geridas pela LP32 Capital; a SmartSecrets, gerida pela Sierra IG; a Multiliving Vilamoura, gerida pela Civilria Gestão de Ativos; a Aprumeixo, a Topologia II, a Arcada, a Dream Dealer e a EvolutionAvenue, geridas pela Lynx AM; a Almeara I, gerida pela PICF; a Alegro Montijo e a Brafero, geridas pela Square AM; a Rope, gerida pela Point Capital Partners; a Solidrise e a Scene, geridas pela Atlantic; a Inspired Orbit e a Volume Comum, geridas pela Carregosa; a EPLM, gerida pela Atlantic Premium Capital Partners; a Greenarea e a Forus Premium Projects, geridas pela N2AM; e, por último, a Oasis Cosmopolita, gerida pela The Lakhani Group Capital.
No mesmo período, foram liquidados os seguintes fundos de investimento imobiliários: o Fundo de investimento imobiliário fechado Maia IMO, gerido pela Caixa GA; o GBN Património, o Fimes Oriente e o Imoinvestimento, geridos pela GNB GA; o Portugal Estates Fund (PEF), gerido pela Montepio GA; o Fundo de investimento imobiliário fechado Amoreiras, gerido pela GEF; o Ibéria, gerido pela Norfin; e o Inogi Capital, gerido pela Statusdesafio Capital.
Em dezembro foi ainda transferida a gestão do fundo de investimento imobiliário TDF, da Interfundos para a Lynx Asset Managers.