Maioria dos investidores portugueses admite recorrer a aconselhamento financeiro

Este inquérito,  realizado pela Schroders a 1.341 investidores de 12 países europeus e que incluiu este ano pela primeira vez Portugal, mostra ainda que 26% dos investidores nacionais procura obter com o aconselhamento especializado um “apoio sustentado sobre os mercados e as regiões que melhor servem os seus objectivos de retorno”.
A tal não será alheio o facto de “perto de sete em cada dez” reconhecer ter “algo a lamentar face às decisões de investimento que tomou nos últimos 12 meses, uma percentagem significativamente mais elevada do que a média europeia, que se fixou em 55%”, revela o mesmo estudo. Entre estes investidores portugueses, 15% “lamenta não ter procurado aconselhamento financeiro sobre as poupanças e investimentos enquanto 9% pensa que deveria ter adotado uma estratégia de investimento mais equilibrada e igual percentagem refere que deveria ter seguido mais de perto o desempenho dos seus investimentos”.
Dadas as condições difíceis que têm caracterizado os mercados, a directora geral da Schroders Portugal e Espanha, Carla Bergareche, considera ser “compreensível que os investidores lamentem as decisões de investimento que tomaram durante os últimos doze meses” e salienta que, em toda a Europa, “os investidores estão agora a procurar ajustar a sua estratégia de investimento com vista a assegurar crescimento”.