Nas aplicações das sociedades gestoras de patrimónios, perto de um terço da carteira está investida em ativos financeiros nacionais.
No final do segundo mês do ano, os ativos sob gestão das sociedades gestoras de patrimónios ascendiam a 56.282 milhões de euros, mais 2,71% do que no final do mês de janeiro. As aplicações escolhidas pelas gestoras podem dividir-se, segundo a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP - em três classes: Valores Mobiliários (excepto Fundos de Investimento), Fundos de Investimento e Liquidez + outros ativos.
Portugal recebe mais de 20 mil milhões no investimento
O investimento em Portugal, por parte das gestoras de patrimónios ascende a mais de 20 mil milhões de euros que são divididos entre valores mobiliários e fundos de investimento. A maior fatia vai para os valores mobiliários, que fecharam o mês de fevereiro com um investimento de 18.856 milhões de euros, mais 3,67% do que no final do mês de janeiro. Já nos fundos de investimento o aumento foi de 4,96% para mais de 1.265 milhões de euros. Desta feita, o investimento em ativos nacionais representa 35,75% do total das aplicações presentes na carteira das gestoras de patrimónios.
Investimento em fundos aumenta 6,14%
Não foi apenas nos fundos nacionais que houve aumento de janeiro para fevereiro. Também para os fundos sediados na União Europeia o aumento foi considerável, tendo ultrapassado os 10,5%, para praticamente 3 mil milhões de euros. Em termos totais, o investimento em fundos aumentou 6,14% para mais de 4.764 milhões de euros, representado 8,47% da carteira.
Dois países sofreram duplicação de valores
Portugal continua a ser o país onde as gestoras de patrimónios mais aplicam os seus investimentos, no que toca aos valores mobiliários, ficando países como Luxemburgo, Espanha, Itália ou Reino Unido nos lugares imediatamente a seguir. No entanto, países como a Austrália ou a Turquia viram o investimento recebido por parte das gestoras de patrimónios duplicar entre janeiro e fevereiro.