Bruno Pinhão, do ActivoBank, e Rui Castro Pacheco, do Banco Best, analisam o que levou os investidores a deixar certas estratégias em junho.
O mês que fechou o segundo trimestre de 2019 ficou marcado por uma renovação de máximos, quer no segmento de ações como no segmento de obrigações, pelo abrandamento da guerra comercial e pela postura mais dovish que a Fed adotou. No entanto, o sentimento positivo que se fez sentir em junho não foi suficiente para travar a saída dos investidores do ActivoBank e do Banco Best de determinadas estratégias.
Quanto aos resgates, os investidores do ActivoBank “selecionaram fundos com exposição ao setor tecnológico, saúde e marcas com presença global”, revela Bruno Pinhão. O profissional acrescenta ainda que a opção em realizar valias nestes setores terá sido a opção dos investidores para este mês, uma vez que os setores da tecnologia e saúde se encontram entre os que mais valorizaram no mês de junho”.
Relativamente aos clientes do Banco Best, Rui Castro Pacheco revela que “os temas onde vimos mais saídas este mês foram no que é suposto serem temas mais conservadores mas onde atualmente é muito difícil encontrar retorno, estamos a falar de tesouraria ou fundos cash e short term ou obrigações de curto prazo”.