A fundação viu uma rentabilidade da carteira de investimentos próxima de 8%. Reporta também uma maior complexidade da carteira que tem hoje um maior peso de gestão ativa.
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Para além do compromisso ESG, o relatório e contas de 2020 da Fundação Calouste Gulbenkian, demostra outras nuances relativamente aos investimentos da fundação, mas também às suas contas.
2020 marcou um ligeiro aumento nos ativos financeiros da instituição. No relatório e contas indicam que o ativo da fundação, no exercício de 2020, cifrou-se em 3.332,19 milhões de euros, aumentando 2,87% face ao valor de final de 2019.
Os ativos financeiros correntes detidos para negociação eram em 2020 compostos da seguinte forma:
Segundo a informação disponibilizada, a carteira de ativos financeiros teve um retorno positivo em 2020 no valor de 218,32 milhões de euros, que compara com um retorno positivo de 338,2 milhões de euros registado em 2019. A rentabilidade da carteira de investimentos em 2020 foi de 7,29%, e tinha sido de 15,3% em 2019. A fundação recorda ainda que nesse ano tinha decorrido a venda Partex. Esta “contribuiu com cerca de 37,5% do retorno total da carteira, e que torna os números menos comparáveis”.
Como visível no quadro abaixo, os retorno financeiros da entidade viu-se impulsionado em 2020 por várias rubricas, das quais se destacam os fundos de ações.
Maior peso da gestão ativa
Uma nota interessante deixada pela fundação tem que ver com os custos operacionais, nomeadamente da carteira de investimentos. Enfatizam que o aumento dos custos nesta rubrica visível abaixo, fica a dever-se “ao aumento da dimensão da mesma por aplicação do proveito da venda da Partex, bem como da maior complexidade da carteira que tem hoje maior peso de gestão ativa”.