Pela segunda vez, a Associação da Indústria de Fundos do Luxemburgo (ALFI) organizou uma conferência com foco nos fundos alternativos. Denise Voss, a presidente da Associação deu as boas-vindas aos mais de 600 participantes, com algumas informações relevantes. Desde logo, o facto de os ativos sob gestão dos fundos registados no Grão-Ducado terem crescido mais de 2,7% ao longo deste ano, para um novo recorde: no final de agosto o valor superava os 3.600 mil milhões de euros. Já nos últimos doze meses, o crescimento é superior a 5%. A Chairman revelou ainda que os fundos registados no Luxemburgo apresentam uma quota, a nível europeu, de 36%, no caso dos UCTIS e de 26%, quando considerados os UCITS e alternativos em conjunto, o que levou Denise Voss a constatar uma evidência: “o Luxemburgo não é apenas UCITS”. “O país é cada vez um centro para fundos fora do país”, continua a presidente da ALFI, afirmando, também, que “o Luxemburgo é o maior centro de fundos da Europa, ficando apenas atrás do Estados Unidos, em termos globais”. Tudo isto, mesmo com “a volatilidade dos mercados, as taxas perto de zero e ainda o factos políticos do Brexit e das eleições norte-americanas”. Sobre os fundos alternativos, Voss revela ainda que os “institucionais estão cada vez mais a questionar sobre o funcionamento desses produtos”.
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