Mais uma entidade na oferta do BiG: plataforma disponibiliza fundos da Legg Mason

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A oferta de fundos estrangeiros no Banco de Investimento Global não pára de crescer. As últimas “aquisições” da plataforma nacional que distribui fundos de investimento foram a disponibilização de fundos da PIMCO, da Nordea, seguindo-se agora a gestora norte-americana Legg Mason, da qual passam a dispor 10 fundos de investimento.

A dezena de produtos da casa internacional é composta por cinco fundos de Ações US, três de obrigações Globais, um de obrigações Ásia e, finalmente, um de obrigações Emergentes. Até agora a gestora internacional, tinha apenas acordo de distribuição com o Banco Best.

O BiG tem vindo a salientar que o crescimento na oferta de produtos não passa por almejar aspectos quantitativos,  mas sim por dotar os clientes das melhores estratégias de investimento. Nesta perspetiva, Isabel Soares, gestora de produto do BiG, salienta que “a inclusão de novas entidades gestoras e o consequente alargamento do universo de fundos de investimento disponíveis na nossa plataforma era um dos objectivos centrais desta área de negócio para 2014. A selecção das casas de investimento a incluir foi feita de forma bastante criteriosa e no processo foram privilegiadas as soluções nas quais reconhecemos maior valor acrescentado face à actual oferta. A Legg Mason, especificamente, irá complementar a nossa oferta com uma gama de produtos interessantes, nomeadamente no segmento de fixed income.”

Schroders passa a disponibilizar Fund Mix

As novidades na oferta da entidade nacional não se ficam por aqui. Também nos cabazes de fundos que o BiG  disponibilizaFund Mix – há um novo nome de uma gestora internacional. A Schroders passa ter o seu próprio Fund Mix, que é composto por quatro produtos: o Schroder ISF Strategic Bond, Schroder ISF European Dividend Maximiser Dist, Schroder ISF Frontier Markets, Schroder Global Multi Asset Income.

O cabaz com o selo da gestora internacional inglesa aparece numa altura em que “os atuais níveis das taxas de juro têm vindo a pressionar os investidores a assumir cada vez mais risco para a obtenção de rendimento”, pode ler-se no site do Banco BiG. A Schroders propõe assim “uma carteira diversificada posicionada para um cenário de crescimento dos mercados accionistas ao mesmo tempo suficientemente flexível para poder navegar o processo de normalização das taxas de juro”.

Mário Pires, diretor de clientes institucionais para Ibéria da Schroders, refere precisamente que a gestora “propõe uma carteira diversificada e flexível para poder gerar rendimento não só no actual contexto de mercado mas também em situações de mercado mais desafiantes

Nesta perspetiva, o profissional acrescenta que a carteira conta com a seguinte alocação: “40% Schroder Strategic Bond – Fundo Global de obrigações flexível concebido para gerar retorno em qualquer situação de mercado, este fundo pode ter duração negativa, quer dizer que pode gerar retornos positivos num cenário de subida das taxas de juro”; segue-se “25% do Schroder Global Multiasset income – Fundo global misto que tem por objectivo um retorno de 7%, e que conta com a possibilidade de distribuir um dividendo de 5% para os investidores que assim o desejem. Em seguida “25% Schroders European Dividend Maximizer, que é um Fundo de ações Europeias, que pode distribuir 2% trimestralmente (8% ao ano)”. Por último “10% no Schroder Frontier Markets – Fundo que investe nos futuros mercados emergentes. Estes países encontram-se numa  fase de desenvolvimento anterior aos dos mercados emergentes e nos últimos dois anos têm vindo a suscitar o interesse dos investidores gerando retornos ajustados por risco muito interessantes”.

Rui Broega, head of asset management do Banco BiG explica que “o Fund MiX Schroders vem partilhar uma alocação de fundos geridos por uma entidade gestora de referência que é sobretudo um parceiro de longa data na nossa oferta de fundos. A alocação da Schroders posiciona o investimento para um equilíbrio na exposição a mercado que oferece, em nossa opinião, um interessante binómio de risco-retorno esperado”, conclui.