Como se comportaram os fundos de ações nacionais e ibéricos nos últimos três anos? Observamos quais se destacam no mapa de retorno e risco da Morningstar.
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Para os fundos de ações nacionais e ibéricos, os últimos três anos não foram muito favoráveis. Observando o mapa de retorno e risco, dos oito fundos de gestão nacional que investem maioritariamente em ações nacionais ou ibéricas, apenas três alcançaram retornos positivos. Curiosamente, todos pertencem à mesma entidade gestora: BPI Gestão de Ativos.
Mas desde logo, há que realçar o tamanho do mercado nacional e espanhol. Ou seja, os mercados em que esta tipologia de fundos investe são mercados relativamente pequenos. As diferenças entre estas sete estratégias de investimento também são notórias, o que resultou numa grande dispersão – principalmente em termos de retorno – deste conjunto de fundos.
Destes, o líder em termos de retorno é o BPI Ibéria da BPI Gestão de Ativos, cuja rentabilidade alcançada nos últimos três anos foi de 5,8%, segundo os dados da Morningstar. Já o BPI GIF Iberia, também da mesma casa gestora, ficou muito próximo deste retorno conseguido pelo seu parente domiciliado em solo nacional, o que comprova o trabalho realizado pela entidade gestora na gestão destas duas estratégias de investimento.
Dos fundos que investem apenas no mercado nacional, o BPI Portugal era o produto que estava melhor posicionado, sendo que, conseguiu um retorno nos últimos três anos de 2,4%. Este fundo, já constituído em 1994, é distinguido com Selo FundsPeople 2021 pela classificação de Consistente.
De notar ainda que os níveis de desvio-padrão registados pelos sete fundos foram relativamente elevados. À exceção do BPI Portugal e BPI Ibéria, todos os produtos registaram valores superiores a 20% em termos de desvio-padrão.