1-1. É caso para dizer que há empate: com um fundo liquidado e outro lançado, o mercado nacional de fundos de investimento mobiliário segue com 170 produtos em atividade. Contas feitas, o segmento cresceu 1,6% no último mês.
Março foi um mês positivo para a indústria de fundos mobiliários nacional. O terceiro mês do ano registou uma subida no valor dos ativos geridos: 11.525,6 milhões de euros, mais 1,6% em relação a fevereiro. Os dados são do relatório mensal divulgado pela APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, referentes a 31 de março.
Desde o início de 2017 os montantes sob gestão subiram 3,8% e, olhando para o último ano, verifica-se um crescimento de 2,5%, revela o mesmo documento.
Na matemática de entradas e saídas, o mês de março registou 556,7 milhões de euros em subscrições e 414,8 milhões de euros em resgates. O resultado é um saldo positivo de 140,8 milhões de euros. Desde o início do ano, o balanço também é positivo, com o saldo acumulado de subscrições menos resgates a chegar aos 318,4 milhões de euros.
1-1: um igual
Observou-se a liquidação de um fundo, “responsável por um volume adicional de reembolsos no valor de 1,1 milhões de euros”, assinala o relatório da APFIPP. Trata-se do fundo NB Poupança Acções – PPA, da GNB Gestão de Ativos. Consequentemente, o fluxo de saída total em março conseguiu chegar aos 416 milhões de euros. Apesar do desaparecimento deste produto, o número de fundos em atividade – 170 – mantém-se graças ao lançamento, que a Funds People noticiou em março, do fundo Popular Global 5, um fundo multiativos com uma grande ponderação em obrigações, gerido pela Popular Gestão de Activos.