Março termina com nova queda no património sob gestão dos fundos mobiliários nacionais

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Photo by Bernard Hermant on Unsplash

Depois da queda registada no mês de fevereiro, o valor dos ativos geridos pelos fundos mobiliários nacionais voltou a decrescer em março. O montante total fixou-se nos 12.344,1 milhões de euros, valor que reflete uma redução de 0,8% relativamente ao mês de fevereiro. Desde o início do ano e nos últimos 12 meses, contudo, o panorama é positivo, uma vez que se verifica uma subida nos montantes sob gestão de 0,4% e 7,1%, respetivamente.

Em terreno positivo terminou também o saldo entre subscrições e resgates. Isto porque, em março, registou-se um volume de subscrições de 296,7 milhões de euros, tendo o valor dos resgates ascendido a 294,3 milhões de euros, o que resultou num saldo de captações líquidas de 2,4 milhões de euros. Desde o início do ano, por sua vez, o saldo acumulado entre subscrições e resgates é também positivo, ascendendo a 180,3 milhões de euros.

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Fonte: APFIPP, março de 2018

Por outro lado, no mês em questão manteve-se o número de fundos em atividade no mercado nacional (153), não tendo sido lançado ou liquidado qualquer produto.

Ordenação das entidades gestoras sem alterações

Há semelhança do mês anterior, o panorama das entidades gestoras não registou qualquer alteração. Não obstante, as quatro primeiras entidades registaram um decréscimo do seu volume de ativos sob gestão, mais significativo no caso da IM Gestão de Ativos. Por outro lado, a GNB Gestão de Ativos, Bankinter Gestão de Ativos, Invest Gestão de Activos e LYNX Asset Managers foram as únicas entidades cujo património sob gestão cresceu.

A Invest Gestão de Ativos, por sua vez, é a entidade que maior crescimento, em termos percentuais, registou desde o início do ano, com 11,3% (3,8 milhões de euros). Já a Caixagest é a entidade com maior crescimento, em termos absolutos, com 131 milhões de euros (3,3%).

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Fonte: APFIPP, março de 2018

A Caixagest é também a entidade que melhor saldo entre subscrições e resgates apresenta, tanto no mês de março, como desde o início do ano – 29,2 milhões de euros 176,5 milhões de euros, respetivamente. Quanto às restantes entidades, a GNB Gestão de Ativos apresentou o segundo maior volume de subscrições líquidas em março (3,2 milhões de euros), enquanto que a Santander Asset Management surge como a entidade com o segundo melhor saldo entre subscrições e resgates desde o início do ano (24,5 milhões de euros).