A CMVM acaba de publicar os indicadores mobiliários referentes ao mês de março. Segundo o regulador, os ativos sob gestão dos instrumentos OICVM ascenderam a 17.517,3 milhões de euros. Este valor traduz-se numa subida de 312,8 milhões, ou 0,02%, face a fevereiro. No caso dos fundos de investimento alternativo, foi registada uma muito ligeira queda de 0,008%. Os ativos sob gestão destes produtos fixaram-se nos 283,2 milhões de euros.
Preponderância de mercado
Quanto à quota de mercado das sociedades gestoras, os lugares do pódio mantiveram-se inalterados. A Caixa Gestão de Ativos mantém a liderança e aumentou a sua quota em 0,43 pontos percentuais, atingindo assim os 36% de preponderância de mercado. A IM Gestão de Ativos, pelo contrário, caiu 0,49 pontos percentuais, mas mantém-se segura na segunda posição. Já a BPI Gestão de Ativos aumentou 0,06 pontos percentuais, atingindo os 16,8% de quota de mercado.
Aposta em fundos target date
O mês de março foi bastante fértil no que concerne a constituição de novos fundos target date, uma tendência que já tínhamos visto em fevereiro. A Santander AM lançou o Santander Objetivo 2026. A BPI Gestão de Ativos criou o BPI Obrigações 2024. A GNB Gestão de Ativos constituiu o GNB Obrigações 2026. E, por fim, a Caixa Gestão de Ativos inaugurou o Caixa Obrigações 2026.
O terceiro mês do ano trouxe ainda um fundo de investimento alternativo flexível, o Oxy Capital Liquid Opportunities A, PPR, gerido pela Oxy Capital.
