Best e ActivoBank descrevem o tipo de Exchange Traded Funds que mais procura tiveram em maio. Se no Best os mercados acionistas mais genéricos continuam em destaque, no ActivoBank também há lugar para produtos que seguem determinados sectores.
No mês de maio, os ETFs mais negociados nas plataformas nacionais deixam antever tendências distintas para cada entidade aqui analisada, mas no denominador comum continua a estar a grande aposta no mercado acionista.
Do Banco Best, Carlos Almeida, diretor de investimentos da entidade, revela que no quinto mês do ano a “a diversidade de investimento foi uma característica quer a nível geográfico (Europa, EUA, Japão e Emergentes) quer ao nível de ativos”. O profissional assinala que apesar dos ETFs de ações terem estado em maioria (ETF de risco médio alto e alto), também um ETF de obrigações de risco médio, deu um ar da sua graça. O ETF mais negociado no mês, diz o profissional, foi o “iShares Core DAX® UCITS ETF (DE), fundo de risco alto que volta ao top dos mais negociados depois de um mês de ausência”. Este ETF, acrescenta Carlos Almeida, trata-se “de um ETF que acompanha o desempenho de um índice composto pelas 30 maiores e mais negociadas empresas alemãs cotadas no segmento Prime da Frankfurt Stock Exchange”. O iShares J.P. Morgan $ EM Bond EUR Hedged UCITS ETF (Dist) aparece no posto de segundo ETF mais negociado no período. É um ETF de risco médio, “que além da componente de distribuição, é também um produto que visa acompanhar as obrigações de países emergentes mas com cobertura cambial para reduzir o impacto das flutuações das moedas base dos constituintes face à moeda do fundo”. De risco médio/alto é o terceiro produto mais negociado. Falamos do iShares S&P 500 EUR Hedged UCITS ETF (Acc) EUR, que “tem como objetivo o investimento nas 500 maiores companhias dos EUA, sendo que este produto com a componente hedged permite o investimento a 100% no mercado americano com cobertura do risco cambial”. No quarto posto chega a vez do iShares EURO STOXX 50 UCITS ETF (Dist), que, segundo o profissional, “foi em 2016 um dos mais transacionados pelos investidores”. Trata-se, segundo Carlos Almeida, de um “ETF de risco alto, que investe nas 50 maiores empresas da zona euro, com incidência nos setores financeiros e industrial e com maior foco em França, Alemanha e Espanha”. A fechar o top 5 destaque para outro produto de risco alto, o ETF iShares MSCI Japan EUR Hedged UCITS ETF EUR, “que representa o mercado japonês e que permite o investimento diversificado focado 100% em empresas japonesas e sem risco cambial”.
No caso do ActivoBank – plataforma cujos investidores utilizam os ETFs como investimentos de curto prazo, muitos inclusive são intraday – a valorização de mercado continua a ser apreciada pelos investidores. João Graça, da entidade, especifica que “o posicionamento em ETFs voltou a demonstrar em maio uma crença quase total na valorização do mercado mantendo a tendência do 1º trimestre”. O profissional conta ainda que “os ETFs sobre índices acionistas, país ou sectoriais, mantêm a preferência dos investidores que inclusive têm apostado na queda dos sectores de extração do ouro”.