Conforme revela a Willis Towers Watson, as rentabilidades registadas do mercado acionista e das obrigações têm atuado como impulsionadores dos resultados verificados nos fundos de pensões portugueses.
Desde o início do ano que se verificam rendibilidades atrativas nos mercados de capitais, resultando num estímulo no desempenho dos veículos que neles investem, como é o caso dos fundos de pensões. Esta relação é explorada pela Willis Towers Watson na sua recente publicação em que divulga as rendibilidades e composições dos fundos de pensões portugueses no terceiro trimestre de 2019.
A evolução positiva do mercado global é mencionada como um driver das rendibilidades dos fundos destinados à reforma. O documento indica que tanto os fundos cujo investimento incide predominantemente sobre ações, como os "que cobrem o risco de taxa de desconto das suas responsabilidades, por exemplo, investindo em obrigações de longo-prazo, obtiveram rentabilidades também perto dos 20% durante o ano de 2019".
Posto isto, a rendibilidade média conseguida por estes veículos de investimento, no terceiro trimestre do ano corrente, foi positiva, na casa dos 1,4%. No que toca às rentabilidades históricas, desde o início do ano a vasta maioria dos fundos tem conseguido retornar rendibilidades positivas aos seus investidores, tal como acontece para os períodos a um, três e cinco anos.
Por fim, é também apresentada a alocação média dos fundos aos vários ativos financeiros, em que se regista uma "manutenção do peso elevado das obrigações", que se encarregam, em média, de 60% da carteira dos fundos de pensões, deixando as ações com 26%, a liquidez com 6% e reservando os restantes 9% para ativos de outros tipos.

Fonte: Willis Towers Watson
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