Mês de setembro trouxe consigo uma quebra significativa do património dos fundos imobiliários

imobiliário ativos
Créditos: Grant Lemons (Unsplash)

Os indicadores mensais emitidos pela CMVM mostram um decréscimo significativo dos AuM investidos em ativos imobiliários em setembro de 2022. Ao todo, os fundos imobiliários viram os seus AuM reduzir em 272,6 milhões de euros, o equivalente a uma queda de 2,55% face ao mês anterior.

Os FII viram o seu investimento reduzido em cerca de 179 millhões de euros (2,2%) face ao mês anterior, enquanto os FEII caíram aproximadamente 95 milhões de euros (3,8%). Os FUNGEPI foram o único tipo de fundo imobiliário que viu os seus ativos aumentaram, cerca de 1,2 milhões de euros (0,4%).

Indicadores agregados FII

Fonte: CMVM, valores dos ativos sobre gestão em milhões de euros.

Na sua totalidade, os fundos imobiliários abertos - nas suas três categorias - viram os seus AuM reduzir 2,44% para um total de 4.569 milhões de euros, sendo o principal responsável a diminuição dos ativos em FII abertos (113,8 milhões de euros).

A CMVM destaca ainda que "os países da União Europeia foram o destino da totalidade do investimento realizado pelos fundos imobiliários".

Entradas e saídas

Durante o mês de setembro assistimos ao nascer de uma nova sociedade de investimento, à liquidação de três fundos de investimento imobiliário e a fusão por incorporação de outros dois.

Assim, foi constituída a sociedade de investimento imobiliário Lionesa Real Estate gerida pela LYNX Asset Managers.

Em setembro foram liquidados os fundos Imoreal e Neudelinveste, ambos geridos pela Imofundos. Foi também liquidado o FEII denominado Fundes, gerido pela GNB Real Estate.

Por fim, ocorreu a fusão por incorporação do fundo de gestão de património imobiliário FUNGERE, gerido pela GNB Real Estate, no fundo de gestão de património imobiliário FUNGEPI Novo Banco.

Número de fundos e quota de mercado

Fonte: Indicadores mensais da CMVM