Dados divulgados pela CMVM mostram que a rentabilidade do negócio tem melhorado ao longo do último ano.
A CMVM, no relatório alargado de gestão de ativos relativo a setembro de 2017, publica as métricas financeiras agregadas das sociedades gestoras de patrimónios nacionais. Muito embora esta secção restrinja a análise exclusivamente às gestoras de patrimónios – excluindo outros intermediários financeiros que operam no mesmo segmento – estas entidades agregam um total de 21.339,8 milhões de euros sob gestão, sendo, portanto, representativas de cerca de um terço do mercado nacional. Também devido ao facto das SGPs não serem as mesmas em todos os períodos de análise, os dados poderão não ser diretamente comparáveis. Do total considerado, as três maiores SGP representam mais de 97% dos ativos sob gestão. São estas a BMO Portugal, a GNB SGP e a LM Capital Wealth Management.
Contudo, os dados divulgados pelo supervisor dos mercados de capitais mostram que o negócio de gestão de patrimónios em Portugal - no seu agregado – proporciona rentabilidades interessantes, nomeadamente no que se refere à rentabilidade do ativo total e dos capitais próprios, que atingem, em setembro de 2018, os 18,6% e os 22,4%, respetivamente. Isto como resultado de uma comissão média de gestão de 0,122%, acima dos 0,105% verificados em período homólogo de 2017.
Consulte nas tabelas as restantes demonstrações financeiras agregadas.