Fundos abertos – onde se incluem os PPR - foram o grande impulsionador do incremento verificado desde o início de 2019. Volume gerido dos fundos de pensões já ultrapassa os 20,5 milhões de euros.
20,6 mil milhões de euros de montante sob gestão. É o número apontado pela ASF no seu último relatório de evolução da atividade dos fundos de pensões, documento no qual passa em revista a evolução dos montantes geridos dos fundos de pensões, bem como a composição das carteiras destes produtos.
Contas feitas, comparativamente com o final do ano passado verifica-se um aumento dos montantes sob gestão de 5,7%, enquanto que em termos homólogos o crescimento se cifra nos 3,6%.
Tal como a ASF faz questão de assinalar, a variação positiva que se verifica em 2019 resulta do acréscimo de montantes geridos tanto nos fundos fechados como nos fundos de abertos – nos primeiros a variação no ano foi de 5,13%, enquanto que nos segundos o incremento se cifrou nos 10,70%, como visível na tabela abaixo.

Fonte: ASF, 1º semestre
Dentro dos fundos abertos, os PPR foram o grande impulsionador do acréscimo dos montantes geridos. Os produtos terminaram junho passado com 630 milhões de euros de ativos sob gestão, e o seu incremento tem sido gradual. Face a junho de 2018 avançaram 10%, enquanto no year-to-date cresceram 8,59%.
O Regulador escreve ainda neste documento que “tendo em consideração as contribuições entregues aos fundos e as respetivas pensões pagas, a rendibilidade dos fundos de pensões, face ao final do ano de 2018 foi de 5,22%”.
Fundos de investimento aumentam
A imagem da composição das carteiras refletida pelo regulador demonstra alguma imutabilidade. A ASF escreve que “a estrutura da composição das carteiras é semelhante à observada no final do ano de 2018”. Os fundos de investimento, contudo, registaram um ligeiro aumento de peso comparativamente com o final do ano, enquanto que os depósitos bancários decresceram face ao termino do ano passado.
A dívida pública continua a manter-se no papel de ativo com maior peso das carteiras dos fundos de pensões, nomeadamente 34%.

Fonte: ASF, 1º semestre