Verificou-se por outro lado, uma queda do investimento na maioria dos segmentos. Construções acabadas continuam a ser o segmento que maior preponderância apresenta nas carteiras dos fundos imobiliários.
De acordo com os dados revelados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o mês de maio parece ter terminado negativamente para os fundos de investimento imobiliário (FII), dos fundos especiais de investimento imobiliário (FEII) e dos fundos de gestão de património imobiliário (FUNGEPI). Isto porque o montante sob gestão destes veículos de investimento registou uma queda de 0,1% - o que corresponde a 12,4 milhões de euros – para 10.821,4 milhões.
Fonte: CMVM, maio de 2018
Por outro lado, o montante investido em fundos de investimento imobiliário fixou-se nos 7.772,3 milhões de euros, o que representa um crescimento de 0,1%. Já nos fundos especiais de investimento imobiliário e nos fundos de gestão de património imobiliário, verificou-se uma queda de 0,6% e de 0,2%, respetivamente.
No relatório podemos destacar, ainda, a liquidação de quatro fundos de investimento imobiliário – dois da responsabilidade da FundBox, o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Viriatus e o Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Portugal Retail Europark Fund; um da Gesfimo, o Invesfundo IV; e o Lamego Premium, da GNB – SGFII. No mesmo mês, o fundo Costa Atlântica, também da responsabilidade da GNB – SGFII, foi declarado insolvente. Por outro lado, conforme referimos aqui, verificou-se a transferência da gestão de três fundos para uma outra entidade.
Investimento em queda nos vários segmentos
Analisando o investimento por tipo de ativos registado no mês de maio é possível verificar que o investimento registou uma queda na maioria dos segmentos, tanto do lado dos FII, FEII e FUNGEPI abertos como fechados.
Fonte: CMVM, maio de 2018
Por outro lado, a finalidade dos imóveis detidos pelos fundos imobiliários parece demonstrar uma preferência por imóveis destinados ao comércio, turismo e serviços em detrimento de imóveis destinados à habitação, cujo montante registou, durante o mês de maio, um decréscimo nos diversos veículos de investimento imobiliário.
Fonte: CMVM, maio de 2018