MS INVF European Currencies High Yield Fund: Cobertura setorial dedicada

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Eric Augustus Tingatinga; Flickr

A entidade gestora Morgan Stanley IM disponibilizou a seguinte informação acerca do fundo MS INVF European Currencies High Yield Fund, classificado com o selo Blockbuster pela Funds People:

MS INV European Currencies High Yield Fund

1. Breve descrição do fundo

O Morgan Stanley Investment Funds (MS INVF) European Currencies High Yield Fund é orientado para o valor e procura retornos atrativos através principalmente do investimento em high yield europeia. O fundo combina uma avaliação macroeconómica top-down, para determinar um posicionamento de beta ideal para o portfolio, com uma análise fundamental bottom-up rigorosa.

2. Principais diferenças face a produtos semelhantes no mercado

Acreditamos que os seguintes aspetos distinguem a nossa abordagem da dos nossos concorrentes:

Experiência extensa na gestão de high yield

A Morgan Stanley Investment Management (MSIM) tem um longo e consistente track record na gestão de obrigações high yield. Começámos a investir na classe de ativo em 1989 e lançámos a nossa estratégia European Currencies High Yield dedicada em 1998.

Os nossos profissionais de investimento têm estado com a equipa já há algum tempo. Christian Roth, atualmente o Head of Global Credit, foi o gestor de carteiras da estratégia desde a sua origem em 1998 até 2003. Leon Grenyer e Sarah Harrison são os gestores atuais da carteira. Leon Grenyer, que se juntou à Morgan Stanley em 2002, tem 22 anos de experiência de investimento e tem sido o responsável para a estratégia desde 2004. Sarah Harrison juntou-se à empresa em 2009.

Além disso, impulsionámos as nossas capacidades com a nomeação de Richard Lindquist em 2011, como o Global Head of High Yield dedicado para a empresa. Richard tem um track record estabelecido na indústria, com 36 anos de experiência de investimento.

Analistas de research com uma cobertura setorial dedicada

À nossa equipa de Crédito é-lhe exigida saber tudo sobre as empresas dentro dos seus setores. Alguns setores são maiores do que outros: ambos os gestores de carteiras e analistas de research realizam uma análise de crédito com cada analista/gestor de carteira que se concentra em 2 a 4 indústrias, focando o seu research em aproximadamente 40-60 empresas. Os nossos investidores sediados em Nova Iorque investigam emissores norte-americanos enquanto os nossos investidores sediados em Londres e Singapura realizam uma pesquisa em emissores que não são norte-americanos. Isto reflete a nossa abordagem global ao investimento de crédito onde comparamos créditos emitidos não só dentro da Europa, como também em todo o mundo. Os membros da equipa de Crédito definiram uma responsabilidade de indústria/setor global e fornecem contribuições essenciais para o processo de construção de carteiras regionais e globais.

Abordagem global e perspetiva

Acreditamos que a MSIM é uma das poucas gestoras que tem uma verdadeira capacidade de High Yield global, uma vez que somos capazes de tirar partido da nossa equipa de Crédito sediada em Nova Iorque, Londres e Singapura e capitaliza em valorização e má avaliação de preços em setores e geografias diferentes. Este processo permite-nos identificar os títulos valorizados mais atrativos nos mercados de high yield. Isto fornece aos investidores a oportunidade de uma diversificação melhorada e geração de alfa através de seleção de títulos.

Abordagem estruturada

O high yield é uma classe de ativo idiossincrático com um potencial para uma experiência de default elevado. Evitar defaults é essencial para uma outperformance. A nossa abordagem foca-se na geração de retornos através de uma seleção de títulos bottom-up, mas sobrepõem isso com um enquandramento de valorização e macro top-down para controlar o apetite pelo risco, em geral, e seleção de setores. Acreditamos que isto oferece aos clientes a melhor oportunidade de fornecer retornos ajustados à volatilidade atrativos em diferentes contextos de mercado. Acreditamos que a nossa abordagem estruturada ao research fundamental minimiza os defaults registados nas nossas carteiras.

Posicionamento ideal

Como uma gestora de ativos de média capitalização temos a profundidade e amplitude de recursos para fornecer aos nossos clientes opções desde estratégias altamente personalizadas a opções de fundo padronizadas. Somos grandes o suficiente para sermos capazes de cobrir o mercado de crédito com uma grande pormenorização para identificar as melhores oportunidades de investimento. Também temos o posicionamento ideal, em termos da nossa equipa de trading experiente, o que nos permite transacionar de forma eficaz tanto no mercado primário como secundário.

Personalização

Temos uma longa história de gerir contas segregadas em nome de clientes intermediários e institucionais, com um track record comprovado, apresentando soluções de gestão ativas que refletem oportunidades. Em contas segregadas apresentamos o nosso conhecimento de obrigações numa abordagem personalizada e baseada em soluções que otimiza a aplicação dos nossos recursos globais para os objetivos de investimento do cliente individual. A nossa equipa é centrada no cliente em todos os aspetos da relação.

O processo de investimento começa com uma compreensão dos objetivos únicos de retornos e risco de um cliente. Embora a informação especificada nas matrizes seja muito importante, em muitas situações, os fatores que aprendemos em debates com os nossos clientes podem ser igualmente ou mais críticos à nossa gestão da carteira. Consequentemente, vemos o estabelecimento de linhas fortes de comunicação com os nossos clientes como uma parte essencial do processo.

3. Objetivo de investimento

O MS INVF European Currencies High Yield Fund implementa uma estratégia obrigacionista orientada para o valor que procura retornos atrativos através principalmente do investimento em high yield europeia denominada em dívida corporativa. Para alcançar este objetivo, o fundo combina uma avaliação macroeconómica top-down, para determinar um posicionamento beta ideal para o portfolio, com uma análise fundamental bottom-up rigorosa.

Procuramos ultrapassar o índice em 100-150 pontos base, livre de fees, anualmente, durante um ciclo completo de mercado.

Os portfolios na estratégia não são geridos a limites restritos de risco absolutos ou relativos tal como o tracking error. No entanto, como parte do processo de gestão de carteira, o tracking error é monitorizado continuamente e é considerado dentro do processo de gestão de risco e portfolio. Historicamente, esperaríamos o portfolio representativo para exibir um tracking error de até 100 pontos base por ano sob condições normais de mercado.

4. Restrições de investimento

Qualidade de Emissores

Não aplicaríamos quaisquer limites a ratings, a não ser o limite de 10% a obrigações não abrangidas pelo índice. No entanto, normalmente, iríamos restringir os nossos investimentos a obrigações com classificação de BB para CCC.

Geográficas

Não há limites restritos de países.

Setoriais

Enquanto as alocações de setores e indústria desempenham um papel no nosso processo de tomada de decisões, é uma medida secundária para a seleção de títulos. Os limites de ponderações de setores estão normalmente entre +/- 10% do benchmark.

5. Intervalo de duração

Normalmente mantemos uma duração de portfolio de +/- 1 ano relativamente ao benchmark.

6. Benchmark e tracking error

Benchmark:

O ICE BOFA Merrill Lynch European Currency High Yield 3% Constrained ex-sub Financials é o benchmark do fundo.

Tracking error:

As carteiras na estratégia não são geridas a limites restritos de risco absolutos ou relativos tal como o tracking error. No entanto, como parte do processo de gestão de carteiras, o tracking error é monitorizado continuamente e é considerado dentro do processo de gestão de risco e carteira. Historicamente, esperaríamos que o portfolio representante exibisse um tracking error de até 100 pontos base por ano sob condições de mercado normais.

7. Número de títulos e rotatividade

O fundo detém normalmente entre 100-125 emissores diversificados numa vasta gama de indústrias. O número de títulos pode variar dependendo dos fluxos das entradas e saídas do fundo. No dia 30 de abril 2018, o número de títulos e rotatividade era de 171 e 37,85%, respetivamente.

8. Política de risco

A gestão de risco e adesão às restrições de investimento são uma parte fundamental do nosso processo de gestão de carteiras e é realizado ao nível da carteira e da empresa. A equipa de investimento é, em última instância, responsável pela monitorização das restrições de investimento. Ao fazê-lo, a equipa também é auxiliada por várias unidades independentes. Descrevemos abaixo o nosso enquadramento de gestão de risco:

Nível da carteira

Quando construímos carteiras obrigacionistas, pretendemos estabelecer um perfil de risco consistente com as nossas expectativas de retornos para os nossos clientes. Para o fazer, identificámos medidas de risco específicas para cada dimensão de risco dentro das nossas carteiras de obrigações. Usamos estas medidas para estabelecer o perfil de risco desejado. Ao avaliar métricas chave de gestão de obrigações, tal como a sensibilidade dos spreads setoriais e de duração, desenvolvemos uma variedade de medidas de risco e modelos proprietários.

Identificámos e monitorizámos os seguintes riscos e definimos abaixo as técnicas e modelos específicos utilizados pela equipa:

Risco setorial (Medida de risco: para determinar a nossa exposição a vários setores do mercado obrigacionista e do risco que advém de possuir títulos não governamentais, olhamos para a duração do spread geral do portfolio relativa à do índice).

Risco de emissor (Medida de risco: para obrigações corporativas, avaliamos o risco de crédito ao focar em quatro fatores chave: Retorno no investimento; fluxo de receitas livre previsto, valor de mercado estimado de dívida, qualidade da gestão. Modelo: modelo estrutural fundamental)

Risco de default (Medida de risco: o risco de default é monitorizado ao assegurar um portfolio diversificado com tamanhos de posições apropriados para minimizar o risco idiossincrático).

Risco de volatilidade de mercado (Medida de risco: o risco de tail da volatilidade de mercado é monitorizado usando medidas de risco tal como no tracking error).

Risco de liquidez (Medida de risco: o risco de liquidez é revisto constantemente como parte do processo de construção e manutenção da carteira).

Risco de países: temos em conta o risco de país incluindo crescimento económico, cenário fiscal e sistema legal quando tomamos decisões relativas ao crédito.

Nível de empresa

Há outras três áreas da empresa que partilham a responsabilidade por assegurar o cumprimento das matrizes de clientes: o departamento de Trading, o dapartamento de Compliance e a equipa de Análise e Risco Global (GRA). A carteira é monitorizada constantemente para assegurar o cumprimento das matrizes e políticas de investimento. A BlackRock Solutions Aladdin verifica todas as restrições quantificáveis e títulos restritos para cada conta, tanto antes como depois de uma transação. No modo pré-transação, os gestores de carteiras, traders e pessoal do compliance, são alertados de todas as vezes que uma transação proposta viola uma matriz de investimento e é-lhes exigido ter uma pessoa autorizada para rever a possível transação e anular a restrição, se apropriado.

O departamento de Compliance da MSIM usa ambos os processos manuais e automáticos para monitorizar as matrizes (pré e pós-transação) e assegura uma vigilância adequada das contas dos clientes. O departamento do Compliance monitoriza o cumprimento das matrizes de investimento diariamente. Todos os dias, o departamento do Compliance avalia os resultados pós-transação na Aladdin e contacta as equipas de investimento se algumas violações aconteceram. O departamento de Compliance também exige à equipa de investimento para se certificarem do seu cumprimento contínuo das matrizes de investimento trimestralmente. No caso de as matrizes do mandato forem violadas, a MSIM tem procedimentos de compliance para retificar a situação.

A equipa GRA realiza relatórios em profundidade para cada programa de investimento mensalmente, focando-se no tracking error, R-squared, Beta, Information Ratio, e exposições relativas e absolutas versus o benchmark. A equipa utiliza uma vasta gama de sistemas proprietários e baseados em fornecedores para realizar esta análise. A divulgação para cada estratégia de investimento está disponível para os gestores de carteiras, especialistas de produto, bem como gestão divisional e o comité de risco a nível da empresa.

A MSIM tem vários controlos internos para assegurar o cumprimento de todas as leis e regulamentações aplicáveis, fornece um serviço superior aos nossos clientes, e ajuda a salvaguardar o franchise e reputação da empresa para a integridade e excelência. Além das equipas supramencionadas, existem outras equipas que fornecem uma supervisão independente: Auditoria Interna, Legal, Operações Globais e Tecnologia de Gestão de Investimento.

9. Política de liquidez

O prémio de risco de liquidez faz parte do núcleo do conjunto de oportunidades para gerar retornos excedentes enquanto o acesso ao mercado de liquidez é essencial para gerar o risco e executar a estratégia de valor acrescentado.

Para aceder ao Mercado de Liquidez, a MSIM olha para a equipa de gestão de carteira e execução para trabalhar ativamente com contrapartes de mercado (frequentemente referidas como “sellside”) para construir relações com os donos de capital (o trader que gere o risco), o vendedor (que distribui listas de inventário) e o consórcio (que aloca novas emissões) para assegurar que as melhores ideias de investimento são implementadas eficazmente com custos friccionais minimizados.

Monitorizar o risco de liquidez numa carteira é primeiramente da responsabilidade do gestor de carteiras. Além disso, a equipa de risco independente avalia carteiras mensalmente sendo a liquidez um fator considerado.

A parte menos líquida do mercado de crédito é vista como uma oportunidade, oferecendo uma yield mais elevada para um dado risco ou default. O negócio de crédito da MSIM tem o tamanho ideal para ter a capacidade para executar transações neste setor do mercado permitindo-o ser um alicerce na estratégia de investimento da carteira ideal. Os tamanhos das posições são determinados com referência ao nível de liquidez bem como outros fatores incluindo diversificação e os objetivos dos clientes.

10. Cobertura cambial

Podemos, numa base complementar, investir em títulos de obrigações em moedas estrangeiras não europeias e podemos usar forwards cambiais para cobrir a exposição cambial não europeia para euros.

O nosso portfolio não pretende correr risco cambial, assim, pretendemos fazer a cobertura a 100% para o euro.

11. Uso de derivados

Com uma perspetiva para melhorar os retornos e/ou como parte da estratégia de investimento, podemos fazer uso de derivados para uma gestão de carteira ou cobertura eficientes. Alguns instrumentos que podemos utilizar na estratégia são:

Forwards FX

Nos nossos portfolios podemos comprar títulos em várias moedas, particularmente BGP que está incluído no benchmark. Para assegurar que as carteiras não são expostas ao risco FX, toda a exposição não-euro é coberta em euros utilizando forwards FX. Normalmente, usamos contratos de forwards de um mês que são contínuos antes de expirarem.

Swaps de futuros/taxas de juro

Sob a maioria das condições de mercado, a high yield exibiu, historicamente, uma sensibilidade de taxa de juro muito limitada. Temos a capacidade para usar futuros e swaps de taxas de juro para gerir a sensibilidade de taxa de juro da carteira mas raramente usamos estes instrumentos na gestão de carteiras de high yield.

Credit Default Swaps

Temos a capacidade para tomar posições longas e curtas através de derivados de crédito. Historicamente, numa base complementar, usámos ambos os contratos CDS de índice e designação única para a geração de alfa, posicionamento de risco de carteira e gestão de liquidez. No entanto, não tem sido uma estratégia core ou um grande colaborador para retornos.