Negócio de bancasseguros e gestão de ativos impulsionou resultados do novobanco

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Créditos: Eaters Collective (Unsplash)

O novobanco publicou na passada terça-feira os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2022. “Pelo quinto trimestre consecutivo o novobanco apresenta resultados positivos criando valor para todos os seus acionistas, o que demonstra uma clara sustentabilidade da rentabilidade assente num robusto modelo de negócio, permitindo continuar a apoiar as famílias, as empresas e a economia nacional”, começou por realçar António Ramalho, CEO da entidade.

A entidade obteve um resultado líquido de 142 milhões de euros, mais 72 milhões face ao primeiro trimestre de 2021. “O desempenho da atividade está em linha com as expetativas, apresentando pelo quinto trimestre resultados positivos. O banco apresenta melhorias de desempenho financeiro apesar do atual contexto macroeconómico caracterizado por pressões inflacionistas e consequente volatilidade das taxas de juro”, refere a entidade em comunicado.

Gestão de ativos

As comissões apresentaram no período um contributo de 68,8 milhões de euros, representando um aumento de 9,6% (6 milhões de euros) face ao período homólogo.

Este desempenho, referem, “resulta do crescimento da receita dos meios de pagamento assente num maior volume de transações/preço e no aumento do negócio de Bancasseguros e Gestão de Ativos reflexo de uma maior dinamização comercial e maior apetite dos clientes para esta tipologia de produtos”. Especificamente, a gestão de ativos e bancasseguros cresceu 14,2% face a março de 2021, totalizando 17,2 milhões de euros este primeiro trimestre.

Desintermediação decresce

Apesar de os recursos totais de clientes terem crescido no período (0,4% face ao final de 2021), os recursos de desintermediação acabam por decrescer. “Os recursos totais de balanço totalizavam 29,4 mil milhões de euros em março de 2022 (+1,1% vs 2021), sendo de destacar o crescimento dos depósitos (+0,9%), que representam 81,3% do total dos recursos de clientes”, afirmam no comunicado emitido. Os recursos de desintermediação perderam 192 milhões de euros no trimestre, fechando março nos 4.518 milhões de euros.